Reencontro

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Numa tarde de clima agradável
Decido ir à praça
Sento-me num banco
Sob as folhas altas de um flamboyant
Calo na boca a centelha de toda a consciência
E ali fico vendo a passagem do tempo

Pelo quina do olho uma presença me chama atenção
Para a minha feliz surpresa
Vejo-me ali, bem de frente a mim mesmo
Como o grande e tenebroso espelho
Pregunto-me porque a demora
E eu respondo que o tempo é senhor das suas vontades
E então saímos juntos de mãos dadas
Caminhando pela estrada de tijolinhos amarelos

Como é bom nos reencontrar.

-Bruno Freire

Arte por Edward Hooper

Dentro da Noite SilenciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora