6º Capitulo

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Anteriormente...

Deitou-se e adormeceu...

O que é estás a fazer Niall... Porquê? Não me deixes aqui... Deixa-me entrar... Deixa-me ajudar-te...

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niall- Mas quem raio é esta Evelyn? Não conheço nenhuma Evelyn! - Niall estava frustrado pois já havia duas noite em que sonhava com a mesma rapariga, uma tal de Evelyn, vocês sabem quem é...

Niall descobrira no seu quarto, uma parede falsa, atrás da sua cama e era lá que ele escrevia o nome das vítimas que ia fazendo, porque achava engraçado...

Julie

Anna

Nunca cheguei a saber o nome

Emma

Três nomes, quatro vítimas, uma que ele nunca chegou a saber sequer o seu nome... A sua sede de vingança aumentava cada vez mais... Ele tinha que vingar o que lhe tinham feito...

Retorno ao passado...

Aquando dos seus 15 anos Niall conheceu uma rapariga, já a devo ter mencionado, Cornelia... Bem, esta rapariga despertou em Niall, mesmo que ele só se tenha apercebido depois, um sentimento de raiva, rancor e vingança... Ela provocou neste jovem todos os medos, receios e sentimentos que ele não devia ter... Devem estar a perguntar-se o que é que ela fez, não? Pois bem... Niall era um adolescente bonito, carinhoso, gentil e muito ingénuo... Cornelia fê-lo passar humilhações quase diárias, pois achava-se dona do mundo e como sabia que o rapaz nutria algum sentimento por ela, fez questão de denegrir toda a dignidade dele diante da sociedade... Por este motivo Niall passou a sofrer de bullying, não só psicológico como também físico porque os rapazes da sua idade não eram própriamente simpáticos... A ela se deve tudo isto... A ela se deve o facto do monstro que Niall trazia dentro de si ter acordado... A ela se deve o Serial Killer...

Niall sabia onde ela vivia, sabia no que ela se tinha tornado, sabia todos os seus passos e tencionava deixá-la para última, a última da sua lista... A peça final... E ele sabia que havia chegado a hora de pensar na peça final... Na última ronda... Tinha que ser pensada com calma...

Ele tinha que pensar bem, tinha que praticar, tinha que saber como agir, tinha que encontrar tudo o que precisava... Precisava de pelo menos mais uma vítima, tinha que ter a certeza de conseguir faze-lo e de o saber fazer bem...

Noutra parte da história...

kika- Consegui! Tracei o perfil! - Kika estava radiante pois tinha passado dois dias a estudar, sem cessar, o caso das adolescentes mortas e tinha conseguido traçar o perfil do assassino.

xxx- Então... Como é que o podemos encontrar?

kika- Vamos todos até à sala das provas!

Chegados à sala das provas, todos os policiais se sentaram para ouvir Francisca traçar o perfil do criminoso:

kika- Como podem ver, o nosso assassino atua numa pequena distância, isto é, os crimes são todos cometidos na mesma área, embora em sítios diferentes... O que indica que ele não mora muito longe desta área - apontou para o centro da cidade - Ele mata sempre em becos escuros, indicador de que ele não tenciona ser visto, mas tenciona deixar um rasto... Não há sinais de abuso nos cadáveres, o que indica que ele as seduz sem elas oferecerem resistência... Um golpe no pescoço, sempre da esquerda prá direita indica que o criminoso é canhoto... O padrão, são jovens, entre os 17 e os 20, morenas e bonitas... Algum trauma o fez escolher este tipo de raparigas, alguma namorada ou qualquer coisa... E está feito o perfil... 

policia- E como é que nós encontramos a pessoa? 

xxx- Precisamos de um isco... Uma rapariga bonita... Alguém... Bonita... Morena...

Todas as cabeças se voltaram lentamente para Francisca e ela sentiu a pressão sobre si própria...

kika- Eu? Na na na na não! Nem brinquem! Eu não sou polícia! Sou psicologa!

policia- Nós protegemos-te! Só para o apanhar... Tu sabes que consegues... Vá lá Kika!

kika- Eu tenho que pensar...

xxx- Tens até amanhã...

kika- Sim senhor.

Francisca arrepiou caminha até casa e quando entrou viu Jonhy sentado no sofá decidiu partilhar os seus receios com o namorado:

jonhy- Eu acho que tu devias fazer o que achares melhor, mas se vocês não fizerem nada ele vai continuar a matar...

kika- Eu sei... Porque é que tens sempre razão? - riu-se, mas sem vontade.

jonhy- Porque sou fixe... 

Kika conseguia sempre sorrir com as graças que Jonhy dizia, pois ele sabia sempre o que dizer nas alturas certas...

kika- Eu vou!

Serial Killer (Niall Horan)Onde histórias criam vida. Descubra agora