Théo
Chego em casa depois da última prova do terno do casamento do Felipe. Serei padrinho, já que nos conhecemos há anos, e sempre apoiei a união dos dois. Ou quase, já que achei uma tolice isso acontecer logo. Mas o que posso fazer? Ele quis assim. Que seja feliz. Só espero que a Vanessa continue sendo o que demonstra ser, mesmo brava e ciumenta. Ela que não sonhe e nem imagine a festa de despedida que estamos organizando pra ele.
Na certa, vai me matar. Uma morte lenta e dolorosa.
– Aqui está a roupa que pediu que eu lavasse, Théo.
Simone me entrega a sacola com as roupas da maluca da boate. Gabriela.
– Você é demais! Eu já disse isso?
Beijo sua cabeça.
– Sempre diz quando quer alguma coisa.
– Isso é uma calúnia.
Pego minhas chaves.
– Pode ir pra casa, que só voltarei mais tarde.
– Por Deus, você está com aquela cara de quem quer aprontar. Tenho pena da próxima criatura que cair na sua lábia.
Solto beijo pra ela e saio. Vou entregar a roupa pra doida daquela mulher.
Recordo da minha noite com a Gabriela no dia da boate.
***Seguro Gabriela nos braços, enquanto caminho até o meu carro. Algumas pessoas me olham curiosas. Também pudera, estou carregando uma mulher desacordada, e sabe-se lá o que estão pensando de mim nesse momento.
Abro a porta de trás, e a deito no banco. Pego sua bolsa e vasculho suas coisas a procura de algum número pra que eu possa ligar. Nada. Celular com senha, sem nenhum bloco de anotações. Merda! O jeito vai ser levá-la pra minha casa.
Entro no carro e tiro minha camisa. Está fedendo. Atiro pela janela, e sigo sem camisa, com uma mulher bêbada dormindo, e com um aroma nem um pouco excitante.
Definitivamente, não foi a noite que eu esperava pra mim.
Chego ao meu apartamento, e quando a carrego para o quarto, ela acorda. Bom... Não posso garantir que esteja cem por cento.
– Quero deitar!
Fala, com sua língua embolada.
– Primeiro vai tomar banho.
Ela cambaleia para o lado, e eu a seguro.
– Você vai me banhar? Gostei disso.
Sorri maliciosamente.
– Acho melhor não.
Tento me afastar, mas ela me puxa.
– Ah vem cá... Eu preciso de você. Não vou conseguir.
Ela senta na poltrona, e fecha os olhos.
Porra!
Passo a mão pelo cabelo. Merda! Vou ter que fazer isso mesmo.
Devagar, tiro seus sapatos, e coloco no canto. Depois, começo a tirar sua blusa, deixando seus seios a mostra. Tento focar na saia, que é a parte mais difícil, já que a mesma é apertada. Jogo suas roupas pra longe, já que estão fedendo. Com as mãos trêmulas, tiro sua calcinha. Inferno! Porque isso está sendo tão difícil?
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Uma doce tentação (Degustação)
ChickLitDisponível em ebook na Amazon. Era pra ser só mais uma reunião cansativa sobre assuntos políticos, mas uma mulher atrapalhada, bonita e louca entrou por aquela porta e acabou revirando a minha vida de um jeito bom e louco. Alguém que, de alguma for...