Capítulo 4

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Quem ainda não participa do meu grupo, entra lá, é "Autora Rafaelly Monike", e também podem me me add no meu perfil pessoal.


Gabriela


Meu Deus... Minha cabeça vai explodir. Mal consigo abrir meus olhos. Minha vista pesa, barriga ronca, e sinto um gosto ruim na boca. Tenho que aprender a pegar leve na bebida. Dalila sempre me alertou sobre minha fraqueza com o álcool. Nunca aprendo. Não tenho culpa se a sensação no momento é maravilhosa. Libertadora. Só espero que não tenha feito nenhuma besteira.

Levanto, e a claridade faz meus olhos arderem. Estou me sentindo fraca. Recordo que não comi nada antes de ir pra boate. Isso não é nada bom.

Olho ao redor, e vejo um quarto completamente diferente do meu. Uma cama enorme, com lençóis brancos, uma janela que dá uma vista da praia. Mas que diabos eu fiz ontem à noite? Estou vestida com um roupão, e meus cabelos ainda estão úmidos. Procuro por minhas roupas e não acho em lugar algum. Vou até o banheiro, e lavo meu rosto.

Credo! É a única palavra que tenho pra definir minha cara nesse momento. Estou horrível!

Procuro uma escova dentro do armário, e encontro uma ainda na embalagem. Foda-se! Não posso sair daqui sem escovar meus dentes.

Quando termino, faço um rápido asseio, e visto o roupão novamente. Saio do quarto, e procuro o dono do apartamento. Que Deus me ajude e que não seja nenhum psicopata, traficante, ou sequestrador. Ou pior, algum maníaco da internet que vai fazer minha noite parar no redtube.

– Finalmente!

Tomo um susto quando vejo o homem sentado à mesa, com o café da manhã.

Ah não... É ele? O mesmo que tava na sala de reuniões, e que falou comigo na boate. Estou doida?

Ele estava com uma loira até onde lembro. Será que fizemos... Nós três... Ai Deus!

– Nós dois...É...

Pergunto, enquanto sento.

– Ah não! Não mesmo.

Não sei se fico aliviada, ou triste pelo jeito que ele falou.

– Caramba! Sou tão ruim assim pra você?

Despejo suco no copo, e pego um pedaço de bolo.

– Não, mas você não faz meu tipo.

– Posso dizer o mesmo.

Mentira! Eu até pegaria em qualquer noite dessas.

– Não foi o que você me disse ontem.

– Mas afinal, porque estou aqui? Trouxe-me pra assistir você com outra, ou o que? Isso é fetiche? Sabe que um namorado que tive me pediu isso uma vez. Queria que eu transasse com outro enquanto ele assistia.

Ele ergue uma sobrancelha.

– Sério? E aí?

– Joguei o copo de vinho na cara dele. Estávamos jantando em comemoração a um ano de namoro. Canalha!

– É bom que mantenha o copo no lugar.

Sorrio.

– Já chega de líquidos em cima de mim. Principalmente se vier de você.

Fico sem entender.

– Você vomitou em cima de mim ontem à noite.

Misericórdia! Não acredito nisso.

Uma doce tentação (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora