Capítulo 12

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Pra comemorar os 10 mil seguidores no wattpad, estou postando esse extra pra vocês. Ofereço a todas que me seguem, que me apoiam, me AMEAÇAM (hahaha), e que pediram muito por esse presente. Vocês merecem sim. Há dois anos que posto por aqui, e é maravilhoso eu ver os mesmos perfis, ou até mesmo os novos. Eu fico muito feliz em ver as mesmas que suspiravam pelo Lucas, ou as que xingavam o Henry, que babavam no John, no Alberto ou Heitor... As que leram meus contos, as que apareceram agora depois de conhecerem o Théo. Novas ou antigas, sempre serão bem vindas. Vou amar sempre! Muito OBRIGADA mesmo. então, espero que curtam esse capítulo!



Gabriela


Uma semana.

É exatamente esse tempo que não tenho notícias do Théo. Ele simplesmente sumiu, como se alguma cratera tivesse aberto o chão, e engolido ele. Que cara estranho!

Mesmo um pouco alterada por causa da bebida, eu ainda consigo lembrar bem do nosso beijo. Foi bom. E como. Sei que aquilo foi uma loucura. Ele estava confuso pelo que aconteceu. Não falo em relação a mim, e sim por causa da ex. Notei de longe a tensão entre eles. Mesmo com tudo, ainda fico em dúvidas se ele gosta dela. Nenhuma pessoa age daquela forma. Pelo menos, deu pra perceber o porquê ele só fica com as mulheres e dispensa. Usa isso como um escudo pra se proteger pra que não aconteça a mesma coisa novamente.

Por um momento, cheguei a cogitar a possibilidade de ficar com ele. Não vou negar, fiquei excitada com nossa dança, o beijo... Algo mexeu aqui dentro. Algo que eu não queria, mas acabou sendo inevitável. O sumiço dele também me deixa triste, já que o fez mudar drasticamente. Já sinto falta dele, e do seu jeito idiota de me divertir.

– O que houve entre você e Théo?

Dalila invade meu quarto, e senta na minha cama, enquanto me arrumo pra ir trabalhar.

– Nada. Por quê?

Faço-me de desentendida.

– Ele simplesmente sumiu. Não veio mais por aqui.

Visto minha blusa, e começo a fechar os botões.

– Nos conhecemos há pouco tempo, e não temos a obrigação de grudar no pé um do outro.

– Transaram, não foi?

Meu Deus...

– Não, Dalila.

– Acho bom que não tenha mesmo.

Olho pra ela pelo reflexo do espelho.

– Porque essa cara, Dalila?

– Ele é um cafajeste, amiga. Só isso. Não caia nas investidas dele.

– Não me disse nada que eu não saiba. Só não entendo essa sua preocupação. Como ele mesmo disse, eu não faço o seu tipo. Relaxa!

Ela solta uma risada discreta.

– É... Realmente não faz. É magra, e ele gosta de carne.

Viro-me pra ela.

– Pelo visto o conhece mais do que eu.

– Claro que não. Só sei pelas companhias dele. Sempre andou com mulherões.

Pego minha bolsa pra sair. Não estou gostando dessa conversa.

– E quem disse que não sou um mulherão? Posso não ser pra ele, mas sou pra outros.

Uma doce tentação (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora