Théo
O suor começa a escorrer do meu rosto, caindo no meu peitoral. Estou quase lá, e a morena que está arfando na minha frente não para de gritar feito uma cadela no cio. Acho que ela está esquecendo que tenho vizinhos. Só estou tentando ignorar esse detalhe porque a visão que estou tendo da bunda dela de quatro na minha frente, é algo que está me deixando mais louco do que os gritos agudos.
– Mais forte!
Aumento a intensidade das estocadas.
– Ai meu pai! Senhor... Jesus!
Não. Ela não pode parecer que está rezando. Isso pode ser estranho.
– Vamos lá, Gata! Goze pra mim.
Puxo seus cabelos, e enrolo na minha mão.
Tento me dispersar dos seus gritos irritantes, e foco na bunda dela. Hoje estou demorando mais. Estou distraído, e demorei pra me animar.
Quando sinto que estou gozando, seguro no seu quadril, e a trago mais pra perto. É quando desabo nas suas costas, e deixo tudo sair... Dentro do preservativo. Não dou bobeira. Posso ser tudo, menos otário.
Levanto, e tiro o preservativo, indo até o banheiro tomar banho. Enquanto estou me enxugando, escuto o meu celular tocar. Quando saio do banheiro, a morena está falando com alguém. Não acredito que ela ousou atender meu telefone.
Estendo a mão já impaciente.
– Nunca mais faça isso. – Falo em tom autoritário. – E pode ir.
Ela entra o banheiro e coloco o celular no ouvido.
– Quem é?
– Que diabos de cadela no cio você levou hoje pra casa? Mulherzinha da voz irritante!
Minha irmã fala do outro lado da linha.
– Não escolho mulher pela voz, e sim pelos peitos e bunda.
– Nojento! E anda com tanta intimidade a ponto de ela usar seu celular?
– Não. Eu estava no banho. Mas pra que ligou? Aposto que não foi pra analisar a voz da minha foda.
Bufa.
– Eu acho que não vou poder te acompanhar para o casamento do Felipe. Tenho uma viagem marcada de última hora. Vou pra Itália. Já conversei com a Vanessa. Sinto muito.
Merda!
– Ah não, Nara! Sabe que odeio ir pra esse tipo de evento sozinho.
– Você não é nenhuma criança, Théo. E tem mais, mulher não é um problema pra você. Chame uma de suas periguetes.
– Minha relação com elas é entre quatro paredes, não em público.
– Então vá sozinho. Você vai sobreviver. Quando eu voltar, farei uma visita. Amo você.
– Também.
Ela desliga e eu vou me vestir.
Amo minha irmã. Sou capaz de matar um por causa dela. Nara é um ano mais nova do que eu, e somos inseparáveis, apesar das nossas brigas. Ela sempre pega no meu pé, e parece aquela irmã mais velha chata, ciumenta, e que julga todas as mulheres que se aproximam.
Olho a mensagem que acabo de receber, e sorrio. É o vereador Cássio. Hoje mesmo vou dar uma volta e encontrar alguém. Especificamente uma pessoa.
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Uma doce tentação (Degustação)
ChickLitDisponível em ebook na Amazon. Era pra ser só mais uma reunião cansativa sobre assuntos políticos, mas uma mulher atrapalhada, bonita e louca entrou por aquela porta e acabou revirando a minha vida de um jeito bom e louco. Alguém que, de alguma for...