Capítulo 18

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O tempo passa rápido e como Sr. Jean Paul me pediu para também ir trabalhar com Humberto nos levantamentos do financeiro, não via o tempo passar. Passamos o dia juntos trabalhando e a noite nos acabávamos de fazer amor.

Dois meses se passaram e estamos super felizes, Cristina não se cansa de tentar nos separar, vês ou outra encontramos com a ruiva, outra mulher difícil, Humberto só tem mulher difícil no currículo, virei amiga de Mary e sempre saímos para passear ou conversar.

Conversei com Sabrina neste tempo e ela estava só engordando, combinei que quando voltasse iria um final de semana para passar o final de semana com ela.

Nosso serviço enfim terminou e vamos voltar na segunda feira para o Brasil, Mary queria de qualquer forma uma despedida e eu aceitei, mas resolvi fazer uma surpresa para Humberto, há dois meses ele não me pediu e nem cogitou a questão de transarmos a quatro outra vez. Combinei tudo com Mary e fui para casa me arrumar e tentar convencer ele a ir.

Cheguei ao apartamento e estava vazio, aproveitei para tomar um banho demorado, passei óleo corporal e vesti uma lingerie nova que havia comprado, coloquei um vestido curtíssimo e justíssimo e cobri com um sobretudo por cima, quando estava me maquiando Humberto chegou.

- Oi gatinha. – ele me cheira o pescoço. – Hum que delicia de cheiro, aonde nós vamos?

- Surpresa, vai tomar banho enquanto eu termino.

- Hum, tudo bem. Mandona.

Termino minha maquiagem com um batom vermelho sangue, estou me sentindo sexy e sensual.

Humberto volta com os cabelos molhados do banho, uma camisa de manga longa vermelha e uma calça jeans azul, me seguro em uma vontade imensa de o agarrar ali mesmo.

- Você esta lindo. – eu o elogio, ele me olha torto e sorri.

- Acha mesmo? – balanço a cabeça confirmando. – Olha moça minha noiva é muito ciumenta viu, se ver você falando estas coisas ela vai ficar brava.

Resolvo entrar na brincadeira dele, me aproximo mais e espalmo minha mão em seu peito.

- Verdade? Eu não sou ciumenta sabia? – eu o rodeio e aperto sua bunda com força. – o que você acha de sairmos só esta noite? Depois você volta pra sua noiva.

- Você é muito safada garota. - Rimos e ele me segura me beijando de leve para não sujar a boca com o batom. – vamos para onde você quer ir logo.

Descemos para a rua em busca de um taxi, Mary já tinha me passado o endereço, assim que entramos no carro passo o papel para o taxista, ele lê e logo estamos no transito Humberto esta cheio de expectativa, não para quieto e toda hora me pergunta onde estamos indo.

O local é mais distante da cidade, entramos em um condomínio fechado, e no final da rua o taxista para.

- O local é aqui.

Humberto acerta com ele e descemos. As casas ao lado parecem desertas, não a luz em nenhuma delas. A casa a nossa frente é toda de vidro, as luzes estão acessas, nos encaminhamos para as escadas.

Toco a campainha e fico a espera, Mary aparece do lado de dentro, esta com um vestido largo, mas curto, sua bunda esta quase de fora.

- Oi para vocês.

Ela nos abraça.

- Mary esta envolvida nisso? – confirmamos com a cabeça – isso não vai prestar.

Alma GemeaOnde histórias criam vida. Descubra agora