Eu sou gay

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Ao amanhecer, aquela segunda-feira estava tal como Mark se sentia, deprimida e escura, naquela manhã de retorno as aulas, fazia frio, chovia e não tinha qualquer indicio do sol naquele momento

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Ao amanhecer, aquela segunda-feira estava tal como Mark se sentia, deprimida e escura, naquela manhã de retorno as aulas, fazia frio, chovia e não tinha qualquer indicio do sol naquele momento. Sua mãe  o acordou e disse:

- Mark, levanta, preciso te deixar na escola, a chuva está muito forte.

- Não quero ir hoje mãe, me deixa dormir. Respondeu Mark.

No entanto sua mãe, não condizia com o seu pensamento e aos berros gritou:

- Levanta dessa porra de cama e se arruma para escola, filho meu não falta de escola por bobagens. Se não levantar te jogo um balde de água fria, não vou chamar de novo!

Mark irritado, porém conformado já que sabia que não adiantara discutir, levantou-se foi para o banho. Ao descer já estava atrasado, sua mãe lhe havia preparado algo e deixado pronto para que comesse no caminho.

- Não vai comer seu lanche? Perguntou sua mãe.

- Não estou com forme, mais tarde como. Respondeu ele.

- Se me ligarem dizendo que você está passando mal e for por não ter comido, deixo você morrendo lá e te arrebento quando chegar em casa. Disse brava

Mark apenas riu timidamente e sorriu.  Sua mãe porém, sabia que algo de errado se passara, já que ele andara triste, isolado, mais do que o de costume.

- O que aconteceu durante os dias que ficara só? Perguntou ela

- Nada, por quê? Respondeu ele.

- Você anda distante, triste, mais do que o normal, está tudo bem? Perguntou ela novamente.

- Sim, estou, fique tranquila. Respondeu ele novamente.

Chegando a porta da escola, preste a descer sua mãe ainda não se convencera de que estava tudo certo, e logo lhe disse ao se despedir:

- Se algo estiver errado, se precisar contar algo, pode falar, tudo ficará bem...

Mark apenas acenou com a cabeça e desceu correndo para a porta da escola evitando se molhar. Ao adentrar, encontrou todos seus amigos já reunidos na sala, menos Will, que fizera ele pensar que seu amigo poderia ter saído daquela escola. O sinal tocou, todos os demais entraram na sala, e segundos antes da professora, entrou também Will de mãos dadas com a Marcely, e em seu pensamento gritou - Vadia filha da puta, roubou meu homem - sua expressão que antes era serena na companhia de seus amigos mudara completamente para uma expressão raivosa.

Apesar de todos estarem sentados como de costume, Will sentou-se no fundão, isolado deles. Parecia que não fazia mais diferença ser amigo deles. Nataliê não se conteve, antes que a professora iniciasse a aula, foi lá ironicamente dar oi.

- Oi Will, porquê sentou longe da gente? o que te fizemos? Está fugindo de alguém?

- Não! Mas agora eu namoro, e só a Marcely importa. Respondeu ele.

CIDADE VAZIA (Romance Erótico Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora