A blusa perdida

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Thommy saiu sem se despedir, e sem sua blusa cinza. Quando ele saiu, ela ficou no mesmo lugar pendurada. Decidi mandar uma mensagem a ele.


-Sua blusa ficou aqui em casa sua bixa kk.- minha mensagem ironizava.


Ele ainda não estava em casa, minha mensagem não havia chegado. Então deixei meu iphone e fui jogar no Xbox.


Depois de horas fui olhar meu celular, e tinha uma mensagem nele.


-Esqueci minha blusa.


-Guarde minha blusa, amanhã volto ai para busca-la. E pare de me chamar de bixa seu idiota kkkk- ele tentava ironizar.


Não respondi mais ele.



Então fui buscar a blusa dele que por sinal estava muito cheirosa, e a levei para o quarto. Meus pais vieram me questionar, falaram pra mim botar fogo naquela roupa. Não dei ouvidos. E continuei meu caminho ao quarto.


Chegando ao quarto, deixei sua blusa pendurada na cadeira, como faço com algumas blusas minha. Já estava perto da hora de dormir, mas eu estava sem sono. Já passava das duas horas e eu ainda estava sem sono na sala, dai, voltei para o quarto.



Quando abro a porra da porta. Aquele cheiro tinha aumentado. Estava empregnado no meu quarto. Era um perfume muito bom. Ele precisa me dar o nome do perfume. Pensei em mandar uma mensagem a ele. Mas estava muito tarde.


-Bom, vamos dormir né Erick, que você não fica bonito com sono. - eu dizia em frente ao espelho do meu banheiro.


Logo saí, e estava uma madrugada fria, avisando que o dia seria nublado. Estava frio mesmo. E eu não tinha blusas fora do guarda roupas.



"Me restou a blusa de Thommy, mas não posso usa-la. É muita viadagem usar a roupa de outro homem. Aaah quer saber. Foda-se. Esta frio"



Coloquei a blusa dele, era tão quente. Agora entendi o porque dele gostar tanto dessa blusa. Por fim deitei em minha cama King de casal. Aqui em casa não brincamos em serviço, cama de casal para todos. Isso é otimo.


Aquela blusa estava muito cheirosa. Eu me sentia muito bem usando ela. Cada cheiro que eu dava na blusa era uma reação nova. E com tudo isso, eu acabei me exitando e cada vez mas eu ficava com mais desejo de te-lo ali comigo.


-Vamos parar Erick, você não é gay. - eu dizia enquanto tentava me controlar.



Não consigo me controlar. Por extinto eu fiquei de pau duro e acabei batendo uma. Não pude evitar. Estava muito bom. Já passava das quatro, e eu lá acordado, depois disso,finalmente me acomodei e peguei no sono.


No outro dia, acordei e o café estava na mesa já e meus empregados a postos para fazer o que nós mandassemos. Até que a campainha toca e nossa empregada vai ate a porta.


-Sr. Erick, tem visitas para o senhor.- Beth dizia.


-Quem esta me procurando a essas horas da manhã? - eu perguntava enquanto coçava a cabeça.


Ela não respondeu, entao segui em direção a sala.



Quando chego na sala, vejo thommy, ele estava com uma blusa de frio vermelha da GAP e uma calça preta. Cabelo estava amarrado do mesmo jeito de ontem.


Eu não tinha tirado sua blusa. Ele me pegou no ato.


-Conheço essa blusa Erick. Gostou?- ele ironiza.


Eu apenas tiro a blusa, não tinha nada por baixo. Exibo meu corpo malhado e jogo a blusa nele.


-É uma blusa quente. - pausei- e bem cheirosa. Toda sua.- joguei a blusa nele.


-Você dormiu com ela? - ele pergunta.


-Dormi. Algum problema? Se não se importa. Vou subir. Olha pra mim. Esse belo corpo não pode ficar descoberto. -eu digo passando a mão em meu abdomen definido.


-Tudo bem. Vou indo nessa Erick. Segunda nos falamos e não esquece a porra do trabalho. - ele ri.


Então o deixei partir. Estava frio. Quando ele passou por mim, nossos olhares se encontraram. Ele parou de frente para mim. Estamos um encarando o outro até que..



-QUE PORRA É ESSA AQUI? ALGUÉM ME EXPLICA?


Era minha mãe, sendo um doce como sempre.


-Nanão é nada Sra. Já estou saindo. - Thommy dizia gaguejando. - Nos vemos segunda Erick. -ele sai correndo.


-SABIA. SAIA DAQUI SEU VIADINHO.-ela dizia.


Logo que ele sai, minha mae fica me olhando. Quando ela começou a falar, nem dei ouvidos. Subi para o meu quarto.


Fui pegar uma blusa. Coloquei minha calça jeans e um tenis e sai com o meu carro.



Cheguei ao meu destino. Era a casa de Thommy. Eu precisava pedir desculpas.


Toquei a campainha e ele mesmo abre a porta. Ele já estava recuperado do que tinha acontecido em casa. Quando ele me ve na porta...


-VOCÊ AQUI? -ele perguntava


Nem dei tempo dele pensar. O beijei. Dessa vez foi porque eu queria mesmo. Um beijo como nunca dei.

Não pude me conter.

Ordinary LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora