Ordinary Love

Fugitivos

Socorro gente, eu continuo com fome e nada do Taccos chegar. Acho que passamos da entrada. Só porque eu estava morrendo de fome, ele resolve passar da entrada e fazer essa palhaçada. 
-Você é uma anta. -Digo com a mão  no rosto.
-Porque? - Noah levanta uma sobrancelha.
- A  entrada do restaurante passou idiota.-Minha mão continua no rosto.
-Ops…- ele ainda ta rindo.
-E agora? Senhor gênio. - completo
-Falta pouco para chegarmos, comemos la.
-Ok.-Digo seco.
-Não disse o que vamos comer…-Ele me da aquele sorriso sexy novamente. Por mim eu ja dava dentro do carro.
-Pode ser aqui mesmo… - Paro de falar. -Mas alguém não sabe manter o controle e é capaz de matar nós.-Completo.
Vi que Noah deu uma risada forçada e tentou se explicar. Mas cortei ele logo. Só peguei em sua perna e ele ja perdeu totalmente o controle. Imagina se eu fosse chupa-lo. Gosto muito de Noah, ele tem que aprender a  se controlar. Não sei como ensina-lo a fazer isso. Mas ele tem que aprender. O carro ta no completo silêncio.

-Noah…- rompo o silêncio que causei.
-Pode dizer.- ele me olha.
-Eu preciso te contar uma coisa muito importante.-digo com cara de quem esta triste.
-Pode me dizer Thom…- ele presta atenção na rua.
-Voce vai ficar maguado…- sou um bom ator.
-Não vou. Prometo. -ele diz.
-Tem certeza? - digo.
-É sobre o Erick né? Eu não o satisfaço como Erick fazia. Eu sei. Nao sou rico.-Ele fica triste.- Mas eu não queria terminar contigo. O sentimento que temos um pelo outro,  ninguém pode dar. Você é meu amor Thommy.-Ele completa.
Eu to bem no chão gente. Não acredito que ele me disse isso. Quero chorar.
-Eu só queria falar que to com fome mesmo...- dou risada.- Mas eu não esperava essas palavras vinda de você.  Em minha mente passava tudo isso, mas cada vez mais eu me iludia com isso. Noah, o que eu sinto por você,  não é só amor. É muito mais que isso. Casaria com você se fosse necessário. -Completo.
-Se ta de brincadeira comigo? - ele ri.- Tudo isso só para falar que esta com fome? Vou dar na sua cara.- ele ri mesmo.
-Mas eu to com fome mesmo.- dou risada.
-Como eu te amo garoto. Se não  faz idéia. - Noah passou a não na minha perna.
-Tem como parar o carro pra mim poder te beijar? Não to afim de morrer.-Falo.
-Não vai morrer. Me beije.- ele fala firme.

Tiro o sinto e sigo ao seu encontro para poder beija-lo, e ele não  faz o mesmo, pois está dirigindo. Consigo dar um selinho nele, não morremos graças aos deuses.Volto ao meu lugar e coloco o sinto. Não  estava totalmente confiante nesse caminho doido que ele estava fazendo, mas tudo bem.
Entramos em uma rua totalmente  deserta,  dava medo. E olha que o sol brilhava ainda. Nem sei que horas eram, pois o bonito estava com meu celular.
-Acho que nos perdemos senhor gênio. -Digo olhando ao redor.
-Voce não falou que ela morava no Arizones?-Ele para o caro no meio do nada.
-ARIZONA NOAH. ARIZONA.-Grito.
-Ops…- ele faz cara de perdido.
-ME DA MEU CELULAR AGORA.-grito de novo.
Ele tira meu celular do meio das pernas e me entrega.  Estava bem quentinho.
-Agora vou ter que ligar o GPS.  Gênio.-Como ele é burro.
-A culpa não  é minha, é que...
-Siga a 200 metros e vire a direita. - A mulher do gps atrapalha ele.
-VAMO! NUM FICA OLHANDO PRA MIM NÃO. -grito.
Noah liga o carro e segue as rotas da Sasha, é assim que chamo meu gps.
-Você chegará em seu destino em uma hora Thommy.- Sasha diz.
-Nossa ela sabe até seu nome…- Noah diz.
-Você  fique calado mocinho. - dou risada.
Ele faz o mesmo.

Mesmo com sasha nos guiando. Eu me sentia inseguro, como se algo de ruim fosse acontecer. Como se o sr Carter fosse chegar aqui e matar nós dois e botar fogo no meu carro. Pique aqueles filme de ação.  Tenho medo que isso ocorra comigo.
-Tenho medo dele nos achar…-Falo a Noah.
-Ele não vai.-Noah me conforta.
-Eu sou tão inocente. Não fiz nada a ele. Só dei pro filho dele.  Ele nao pode matar os namorados que Erick  tiver.  A culpa não é minha.- a lagrima cai.
-Eu te protejo.- ele estende a mão.  E na mesma senti  que ele falava serio. Dava para ver nos olhos dele, quando um carro se aproximava na conta mão, seu olho brilhava. Brilhava vingança. Eu estou protegido.
-Mas a gente não vai comer?-Dou risada
-Meu se é chato em.-ele ri
-Sasha onde tem um restaurante mais proximo?-Digo ao celular.
-Há  500 metros tem um ki sabor, sugiro que de uma passadinha la Thommy. - Sasha diz.
-Nossa que sofisticada, passadinha. Adorei ela.- Noah diz.
-Ela é meu tudo… depois de você é claro. - Aperto a mão dele.

Fica um silêncio no carro de novo e nada do restaurante chegar. Acho que sasha mentiu para nós,  ou Noah passou de novo.

Como a pista estava livre,  Noah não tinha dó ele acelerava mesmo,  até de mais.  Eu ficava com medo, pedia para ele parar, daí ele reduzia, mas, dessa vez ele não  parou, seu pé foi ficando cada vez mais pesado.
-EI.-Grito.
Na hora ele desacelerou.
-Estava vendo se você tinha medo.- ele ri.
-Vo te mostra o que tenho medo no meio da sua cara. Idiota. -Digo nervoso.
-Thommy, em meia hora você chega ao seu destino.  Bem vindo ao Arizona.-Sasha diz.
-Chegamos no Arizona mas não  chegamos em um restaurante. -Falo

Noah nem me da ouvidos e mais uma vez o seu pé vai pesando cada vez mais,  mas dessa vez eu dou risada. Ele está brincando comigo. Mas ele permanece sério.  Não  me olha, continua olhando para a pista, ou sei la onde ele esta olhando.  Sege com o olhar fixo. Sempre mais rapido.
Quando olho para ele, o mesmo desmaia.  Não deu nem tempo de fazer algo, segurei o volante correndo e comecei a gritar, mas ele estava forçando o volante  para  o lado e sabemos que Noah é muito forte, não  aguentei. O carro virou com tudo e foi direto para um barranco muito muito alto mesmo. Capotamos o carro…
Não sei quantas vezes capotou, fiquei inconsciente por um tempo, acordei com uma cirene de bombeiro, olhei para o lado, Noah estava lá do meu lado, porém inconsciente,  eu consegui gritar pedindo socorro, mas acabei desmaiando de novo. Não sei o que aconteceu conosco depois disso. Bela hora de Noah querer brincar de velozes e furiosos.  Nos fudemos bonito com essa brincadeira e nem comemos nada por causa disso.