Capítulo 4

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Acordei e o dia estava nublado, mas quente.

Cheguei na escola, e já vieram pra cima de mim, não me perguntando se eu estava bem mas sim pra saber quem era meu namorado.

-Nooaaah linduxa, quem ser aquele cara que diz ser seu namorado – Jocky chega com um sorriso até na orelha.

-Ah ele não é meu namorado. Mas o nome dele é David.

-David é, hum, quem era ele então?

-Um aluno da escola da frente. Ele me viu cair e falou que era meu namorado pra poder entrar e me ver.

-Acho que os meninos vão ficar felizes.

-Meu deus. – Disse rindo junto com a Jocky

A aula começou e assim o dia se seguiu até anoitecer. Estava tudo normal, eu me sentia sozinha mas já estava acostumada. Assim se seguiu, numa mais vi se quer algum momento David, uma parte de mim queria velo, a outra não queria ser magoada.

O inverno chegou, a mãe do Leric não tinha voltado, bom ela não dava mais nenhuma notícia dela, o Leric estava ficando preocupado, então a minha mãe falou para mim passar um tempo na casa dele, mas só por que ele morava na rua de trás da minha casa. Ela disse, "Noah, vai la ficar com seu irmão por um mês, eu sei que ele é um garoto está na flor da idade, mas duvido muito que ele vá fazer algo com você, minha bonequinha.". Aquilo, seria estranho?, não na realidade era bem normal, na última vez foi ele que ficou um mês lá em casa, acho que foi no ano passado. Minha mãe foi e buscou ele, no meio do mês os vizinhos estavam indo lá em casa, falando que tinha alguma coisa morta dentro da casa dele.

Fomos vez, ele tinha esquecido as roupas sujas dele tudo lá, não dava nem pra chegar perto da geladeira. A gente teve que contratar o serviço de dedetização. Eles falaram que tinha um bicho morto dentro da geladeira.

Então minha mãe decidiu que eu ia ficar lá, desde que eu sou a filha mais velha e "tenho que ter responsabilidade". Tive que fazer umas duas malas cheia de coisas, tudo bem que o Leric tem shampoo e condicionador (dos bons ainda) ele tinha o cabelo um pouco comprido tipo no ombro e laranja, mas desde que eu tenho alergia e um monte de outras coisas, fica meio complicado, então tinha que levar tudo.

A casa dele era incrível, cheia de vídeo games, a mãe dele mandava os mais legais do Japão para a gente, por fora era uma casa simples e por dentro também, a sala de tv era como se fosse um cinema, como toda a iluminação especifica, para um cinema, e que além de filmes dava para jogar vídeo games. A cozinha era simples mas, com um capricho que o Leric destruiu jogando tudo o que comprava lá, tinha dois quartos, uma garagem. Um jardim que estava um matagal, na realidade estava mais para pântano sombrio.

-Leh?

-Oi mana.

-Vem vamos arrumar a casa.

-Que você está doida, está linda assim.

-É MELHOR VOCE VIR!!- disse berrando e nada dele.

-Mas ele vai ver só.

Fui atrás dele, e cadê a criatura, evaporou. Olhei para um canto do sofá e tinha um amontoado de cobertores.

Cheguei bem pertinho quase encostando o rosto.

-Lericc... minha voz soou como uma melodia.

E eu só escutei um pigarro igual o dele e pulei encima do amontoado.

-NOAH!

-Te achei criaturinha.

E nós dois rimos um da cara do outro.

Meu Mundo SobrenaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora