Capítulo 7

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-Noah?

-Oi?

-Porque você me deixa eu te chamar daquele jeito? Você sabe que nós não temos nada.

Aquilo me deu uma pontada dentro do peito, parecia que meu corpo ia morrer àquela hora, e eu sei que ele escutou isso, meu coração acelerando comprovando que eu tinha alguma coisa por ele, mas preferi mentir.

-Por que a reação das pessoas são engraçadas.

Ele olhou para mim e eu para ele, e senti um vazio nos seus olhos.

Meu deus como eu queria me entregar a aquele cara, e faze-lo feliz, fazer com que todas as suas dores passassem, mas tenho medo que seja um erro e acabar me magoando, como me magoei cm todos os caras com quem me apaixonei.

Não demorou muito e chegamos em Porto, já veio o sol no rosto, e um monte de gente transitando pelo aeroporto. Pegamos nossas malas e fomos, pegar um ônibus, a minha escola e a do Lukas iriam ficar em hotéis separados. Acho que assim seria melhor, por que como dizia a vovó, o que os olhos não veem, o coração não sente, mas no meu caso acho que não adiantaria, pois consigo sentir coisas que eu realmente preferia esquecer.

Chegamos no hotel, e a Jocky veio correndo.

-NOOOOOOOOOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH, que loucura garota.

-OI? – olhei para ela com uma cara de espanto.

-Vem ver nosso quarto, todo TUNADÃOOO.

-Que tunadão? – e a gente começou a rir.

Peguei o meu cartão de abri o quarto. Meu era foda mesmo, não era tão grande. Tinha umas quatro camas, um banheiro, e um guarda roupa grande, um móvel com Tv, um frigobar.

-Noah.

-Oi Jojo.

-A gente vai ter que dividir o quarto com duas garotas de São Paulo.

-Puts, e agora?

-A gente pode tentar fazer amizade né.

-Sim, podemos. Qual o nome delas?

-Uma se chama Aeric e a outra Cristini, elas estão inscritas em todos os nossos percursos, por aqui, incluindo as festas.

-Hmmm, tomara que elas sejam legais.

-Poise.

Não demorou muito as duas já estavam na porta, elas eram iguais, só que uma tinha o olho azul e os cabelos pretos, e as outra olhos castanhos e loira.

-Olá. – disse abrindo a porta, e do nada as duas vieram e me abraçaram.

-Oii colega de quarto. – as duas disseram na mesma ora.

As duas olharam para trás e viram a Jocky e foram correndo até ela e fizeram a mesma coisa.

-Des culpem garotas nós não nos apresentamos. Eu sou a Aeric – disse a morena. – E essa é minha irmã gêmea, não tão gêmea, Cristini.

-Oi garotas – disse Cristini.

-Bom, meu nome é Jockelyn, e essa é a Noah.

-Podemos te chamar de Jocker?

-Podem sim.

-E então seu nome é Noah, Hummm que apelido nós te daremos? ...

Eu estava realmente assustava, o que elas iriam me chamar?

-Quinn.

-Quinn? – disse a Aeric espantada.

-Sim e nós duas seremos o Puddin.

-Vocês gostão tanto assim daquele filme Suicide Squad? – perguntou a Jocky.

-Simmm.

Aquelas garotas eram realmente legais. Nós arrumamos tudo, deixamos bem organizado ate. E fomos almoçar em algum canto daquele lugar, as comidas eram realmente muito caras.

Achamos um restaurante muito legal, e barato. Sentamos e ficamos esperando os hambúrgueres que pedimos

-Ei Quinn, você tem quantos anos?

-19 mas faço 20 no final do ano e vocês?

-Woow, a gente tem 17, e você Jocker?

-Ah, eu tenho 18. Fiz em janeiro.

-Nossa, vocês são bem mais velhas que nós duas, apesar de parecer que a Quinn tem só 15.

-Nossa obrigado.

Ficamos conversando até o lanche chegar, depois fomos de volta para o hotel, não vi nenhum sinal do Leric e nem do JG, muito menos do David, também, nem tinha o número dele, como proceder né.

Era gente andando pra cá, gente andando para lá, e aquele cheiro de protetor solar e mar, que emanava daquele lugar. No hotel tinha gente de vários lugares do Brasil de escolas de ensino médio que tinham contrato com essa agencia de turismo.

A noite foi chegando e a primeira festa era a com um dos DJs, colocamos nossas roupas como dizia a Jocky, roupas pegadoras, que na realidade eram um cropped um shorts ou uma saia, uma make linda, um colar e um par de chinelos confortáveis.

Fomos para a festa todo mundo em grupo, nem eu nem a Jocky fazíamos ideia a onde teria ido parar as gêmeas. A diretora havia dito que elas não gostam de festa e que estavam la para passear e curtir o lugar, mas eu não estava acreditando naquilo, mas fui para a festa mesmo assim. Chegamos la, já estava todo mundo agitado, tinha umas pessoas bêbadas cambaleando para todo lado, outros desesperados para arranjar uma mina na festa, que com certeza era só chegar perto que já arranjava uma.

Eu a Jocky compramos duas caipivodkas, que por sinal estavam bem caras, e fomos bebendo, a quantidade de açúcar e álcool era impressionante. Nós começamos a dançar, as músicas eram muito boas, e estava tão quente que começou a chuviscar, mas só uma chuvinha fina.

Depois de uma hora achamos o Leric, e por sinal estava com uma garota muito linda, e o JG estava conversando com um cara, então Josias George era bi, ai ai safadinho.

-Nonohh?

-OI??

-O que você está olhando??

-O JG.

-A ONDE?????? – disse ela arregalando os olhos.

Apontei para um canto escondido.

-Meu deus, babado amigaaaaaa.

Pelo que eu estava vendo eu iria ficar de babá la, desde que alguém, não sei que, na realidade senti uma fisgada, quando a Jocky estava no celular, era como se alguém estivesse falando, "Ei garota, não deixa ninguém encostar na minha Jockelyn.".

Então peguei ela pelo braço e fomos para o meio da festa. Já era tarde, bom pra mim, era só uma da manhã e a gente tinha chegado as dez, falei para a Jocky que iria embora e ela foi junto. Quando me deparo com uma cena que não sabia que iria me causar tanta dor.

David estava beijando outra garota. Bem ali, na minha frente. Eu me senti como se estivesse jogando Mortal Kombat e alguém tivesse me dado um "FINISH HIM".

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Aquilo com certeza me deixou chocada. E do nada ele olhou na minha direção. E sorriu, aquilo me dilacerou mais ainda. Mesmo que nós não estivéssemos tendo nada.


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