Capítulo sete - Passado vira presente

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# No capítulo anterior...

" - Principalmente para uma família de caçadores - um homem que eu conheço muito bem, chega falando. - Quanto tempo, Williams.

- Poderia sobreviver mais mil anos sem te ver, Derek."

Capítulo sete - Passado vira presente.

Encaro Derek com a minha melhor cara de poucos amigos, que ele retribui com um sorrisinho irônico que eu tanto odeio.

Será que eu posso matar esse cachorrinho idiota?

- Ah, Williams. Vai dizer que não sentiu minha falta? - ele pergunta, sinico!

- Eu estaria mentindo se eu dissesse que senti - eu devolvo e Nathan se remeche no meu colo escondendo o rosto na curva do meu pescoço.

- Ainda guarda mágoas? - ele pergunta e eu sinto uma enorme vontade de pegar a minha arma e atirar bem no meio de sua testa.

- Gente, só eu que tô boiando aqui? - escuto Isaac perguntar.

- Não, eu também tô - Lydia responde nos olhando de boca aberta.

Aliás, aberta não, escancarada!

Olho para Derek ainda ressentida, apesar de saber que a culpa foi do tio sociopata dele.

Há 2 anos atrás (e alguns meses):

Corro atrás de Julian como se estivesse correndo atrás de um rato, claro, se eu fosse um gato.

Há algumas horas atrás meu pai se matou.

E ninguém melhor para culpar se não o famoso sociopata, Peter Hale.

A uma semana atrás meu pai tinha sido mordido por um alfa, que descobrirmos ser o alfa da família Hale. Ou seja, Peter.

E para o nosso pleno azar hoje é noite de lua cheia.

Nosso pai, por ser um caçador muito rígido em relação as regras, se matou antes de se transformar em lobisomem pela primeira vez.

Ele atirou na própria cabeça, bem na nossa frente.

Nathan tem apenas dois anos e assistiu tudo sem nem ao menos entender.

- Julian! - eu grito tentando alcança-lo.

- Volta para casa, Natalie! Isso não é coisa para você se meter! - ele grita enquanto corre bem a minha frente.

- Isso não vai trazer ele de volta, Julian...

- Relembrando o passado, caçadora? - Derek pergunta ironicamente.

- Vou rezar pela sua alma quando Julian descobrir que você está aqui - eu digo, dessa vez dando um sorriso irônico.

- Ora! Não fique tão ressentida, caçadora! Afinal de contas você terá que nos ajudar! - ele diz com um sorriso cínico.

- Eu? - pergunto sem entender.

- Ela? - o bandinho de Scott aponta para mim incrédulo.

- Você anda muito iludido achando que eu vou ajudar vocês. Já estou indo contra os meus princípios não matando vocês! - eu digo.

- Você vai sim nos ajudar, se você tiver pelo menos um pingo de amor pelo seu irmão caçula - ele avisa e eu sinto todo a minha cor se esvaindo do meu rosto.

Ele não teria coragem... Teria?

- Derek! Você sabe que não matamos - Scott intervém e eu quase, quaaase, me permito suspirar aliviada.

- Não, vocês não matam, mas eu... - ele deixa a frase no ar.

- Está certo cachorro, me convenceu, mas no que você precisa de ajuda?

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Clínica veterinária.

- Por que viemos para cá? O cachorrinho quebrou a pata? - eu pergunto ironicamente para Derek.

Ele está no banco do motorista.

Quando eu troco na porta para a abrir ele me enterrompi segurando meu braço.

- Você sabe que a culpa não foi minha, não sabe? - ele pergunta me encarando com aqueles olhos penetrantes.

Sinto uma coisa que eu não sentia a algum tempo, as famosas borboletas no estômago.

- Não quero saber, Derek. Eu já estou com dificuldade de impedir Julian de matar a Scott e seus amiguinhos lupinos, mas se ele souber que você está aqui ele não irá excitar nem um segundo antes de te matar - eu aviso descendo do carro.

Ando até o jipp de Styles e pego meu irmão com Lydia.

- Vamos logo com isso.

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- Por que diabos tem um corpo humano numa clínica veterinária? - eu pergunto ainda preocupada pelo simples fato do meu irmão caçula estar aos cuidados de Stiles do lado de fora da clínica.

- Primeiro, você sabe o que eu sou? - o dr. Deaton pergunta me entregando as luvas.

- Claro, o antiga Druída da família Hale - eu falo colocando as luvas.

Vou para perto do corpo da mulher e primeiramente abro seus olhos, constatando que eles estão em um tom escuro.

Levanto o pescoço dela e vejo a mordida.

A pessoa que a mordeu tinha quatro caninos.

Abro sua boca e vejo que graças ao divino sr. pai amado ela não se transformará.

- Iai? Você já sabe o que é? - Malia pergunta impaciente.

- Sim. Temos originais na cidade.

Eletricity... || TWOnde histórias criam vida. Descubra agora