Capítulo dezesseis - Pôr-do-sol

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# No capítulo anterior...

" - Esse vampiro é um problema - Malia resmunga.

- Você que acha, espere só até o resto da família original chegar - eu falo, e eu e Renesmee soltamos um suspiro.

Está mais difícil do que eu esperava..."

Capítulo dezesseis - Pôr-do-sol.

Três dias depois...
Natalie Williams McCall.

Estou agora ao lado de Stefan, no meio da aula de história, estou super nervosa, preciso roubar seu anel, mas não tem como, simplesmente não posso.

Encaro o quadro com raiva, meu sangue está fervendo. Julian ainda está no hospital, Nathan ainda está com Klaus, e eu ainda não sei o que fazer.

Renesmee e Jacob estão estudando aqui no colégio, assim como Edward, Bella, Alice, Jasper, Emmett e Rosalie, estamos todos na mesma série, apenas com a grade de horários diferente.

- Você está bem? - Stefan pergunta.

Péssima atriz, nem para disfarçar minha cara de desgosto eu sirvo.

- Preciso do seu anel - eu jogo na lata, preciso que Nathan esteja bem.

Ele me olha incrédulo, com o queixo caído. Aí meu Deus, não deveria ter sido assim tão direta.

- Para que você precisa do meu anel? - ele pergunta, aparentemente a contragosto. - É apenas uma herança velha de família, o único valor que tem é sentimental.

- Não seja babaca, Stefan, eu sei que você é um vampiro da linhagem Original. - acuso, respirando fundo, não posso perder a linha dentro da sala de aula.

Ele se cala por um momento, e minha mente dá uma pequena viagem.

Pensar que, a um tempo atrás, minha maior descoberta era ter passado de ano apesar de ter faltado a maior parte das aulas.

Agora eu tenho mais um irmão, se é que posso chama-lo assim, não nos falamos mais. Tenho que ajudar uma alcateia, a minha família está toda despedaçada, e eu ainda tenho que me preocupar com os Volturi.

Não pode ficar melhor.

- Por que precisa do meu anel? - o vampiro ao meu lado pergunta, me arrancando dos meus devaneios.

- Niklaus está com meu irmão caçula - falo, sentindo meu coração afundar no meu peito.

Ele parece ficar estático por um momento, mas depois segura minha mão. Seus dedos estão meio mornos, deve ter tomado café hoje pela manhã.

- Me encontre na pracinha às 20 horas, eu vou dar um jeito nisso - ele fala, eu sinto um peso saindo dos meus ombros.

- Obrigada, Stef - eu agradeço, ele me oferece um sorriso, soltando minha mão.

Ao olhar ao redor da sala percebo que só estávamos nós dois ali, é, acho que é hora de trocar de sala.

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Sento em uma cadeira próxima à janela, olho para o rosto de Julian. Eu tenho que tira-lo desse coma, mas eu não sei o que Klaus fez com ele.

Olho nervosa, para a minha sorte Klaus não deu seu sangue a Julian, ele com certeza faria a mesma coisa que nosso pai fez, e isso não seria bom.

Começo a contar tudo o que está acontecendo, pensando em como faço para reverter isso tudo. Quando acabo olho para seu rosto, pálido, com a barba por fazer.

Saio dali, e começo a subir para o telhado do hospital, fico sempre ali após a visita, para olhar o pôr-do-sol.

Quando o sol começa a se pôr, escuto a porta do telhado fechando. Levanto em um pulo, colocando a mão no cós da calça, pronta para atirar se fosse preciso.

Mas, quando vejo quem é, apenas reviro os olhos, voltando a me sentar.

- Podemos conversar? - a voz do McCall se faz presente, me fazendo bufar.

Concordo a contragosto.

Qual é, não é só por ele ser meu meio irmão de sangue que eu preciso morrer de amores por ele, a gente mal se conhece.

- Como está Julian? - Scott pergunta, sentando-se ao meu ao meu lado.

- Em coma - respondo.

Onde será que ele quer chegar com essas perguntas?

- Olha, eu realmente sinto muito pelo que está acontecendo, mas me ignorar não vai resolver nada - ele desabafa, tocando no meu ombro.

- Você quer o que? Que eu te abrace e diga que sempre quis conhecer um irmão que eu nem sabia que existia? - eu pergunto, revirando os olhos mais uma vez.

- Claro que não, mas quem sabe não podemos ao menos ser amigos? - ele oferece, dessa vez eu o olho surpresa.

Como ele iria querer ser meu amigo? Eu sou ignorante, estressada e completamente doida.

- O que sugere? - eu pergunto, me dando por vencida.

Maldito seja esse alfa genuíno.

- Minha mãe quer te conhecer, que tal um jantar na minha casa amanhã? - ele fala, me oferecendo um aperto de mão, como para selar um acordo.

Solto um risinho.

- Pode ser - falo, apertando sua mão.

Volto meu olhar para a frente, vendo o sol beijar a linha do horizonte.

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- Por que você está aqui mesmo? - resmungo, vendo o Hale se aproximando de mim.

- Você certamente não irá encontrar um sanguessuga sozinha, é perigoso - ele fala, com um tom raivoso.

Santo preconceito, eu hein.

Apenas me calo, esperando Stefan chegar.

De 20 e ponto ele aparece, com o Nathan no colo.

Meus olhos ficam marejados. Corro para Stefan, tomando Nathan de seus braços, o abraçando com força.

Ouço um soluço do pequeno, que abraça meu pescoço com seus braços gordinhos.

Respiro aliviada, pela primeira vez em duas semanas.

- Obrigada, Stefan, sério, muito obrigada - eu agradeço, feliz.

Ele apenas sorri e vai embora, em sua velocidade vampirica.

- Não gosto dele - Derek resmunga.

- Quem? - falo.

- Stefan - ele responde.

- Perguntou - dou um sorriso convencido, vendo ele ficar vermelho de raiva.

Ele respira fundo, passa um braço por cima de meus ombros.

Nathan já dormia em meu colo, pelo menos Klaus não o maltratou.

- Você me ama que eu sei, cacadora - ele acusa, me fazendo soltar uma gargalhada.

- Como pode ter tanta certeza, cachorrinho? - pergunto, sorrindo irônica. - Me alcance, se conseguir!

Saio correndo com Nathan no colo, enquanto Derek corre atrás de mim.

É bom a sensação, a calmaria depois da tempestade, mas eu sei que ainda não enfrentamos nem metade do nosso problema.

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Primeiramente, perdoem-me a demora, tive um exame de seleção recentemente e terei outro fim de semana que vem, então estive meio ocupada estudando.

Segundamente, desculpas pelo capítulo sem graça, vou tentar melhorar no próximo.

Até mais, beijinhos♥
Nicole Biatriz★

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⏰ Última atualização: Nov 11, 2017 ⏰

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