Capítulo 14

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Olá pessoas, mais um capítulo pra vcs 😍

Espero que gostem...

P.S.: Desculpem-me os erros!! 😓🙁

                  ♡♡♡♡♡

(Sem revisão)

- Ana?

Fico estática ao sentir seu toque em minha pele. Causa-me calafrios.

Viro-me para ele e pergunto:

- O que?

O olho hesitante.

- Boa noite. - Ele diz simplismente esboçando um sorriso estonteante.

Enrubesço.

- Boa noite professor.

Fito seus globos verdes e me encanto ainda mais por esse homem. Não que antes que tivesse uma quedinha por homens mais velhos, no entanto, este professor trás à tona um lado completamente desconhecido de mim mesma. Eu não imaginava ser do tipo safadona de maneira alguma, mas eu gostei, e muito.

Inesperadamente, ele inclina-se criando pouca distância entre nós. Toma meu rosto em suas mãos e beija-me delicadamente.

Quase desfaleço com esse gesto.

Fito-o perplexa, sem saber como agir.

Saio do carro sem dizer uma palavra e nem ao menos olho para trás.

Ao chegar em casa encontro minha mãe na cozinha bebendo algo que me parece água junto com algo que não consigui distinguir. Vou até ela e pergunro:

- Está tudo bem mãe?

Ela se assusta ao escutar minha voz. Estou a achando muito estranha. Na realidade, faz alguns dias em que venho observando-a e vejo que anda abatida, seu rosto com uma coloração mais pálida do que o normal, suas bochechas não estão coradas como antes, ela nem tem saído com tanta frequência, o que é totalmente atípico de sua parte.

- Estou bem minha filha. - O timbre de sua voz denuncia sua fraqueza.

Ela tenta sorrir, no entanto, titubea à tentativa, como se estivesse sentindo dor.

O que está acontecendo com a minha mãe? - pergunto-me com um medo inevitável se apoderando de mim.

Ultimamente você só tem olhos para o seu professor e não percebe o que anda acontecendo à sua volta. - Meu subconsciente acusa-me friamente.

- O que está bebendo então? Algum remédio? A senhora está realmente sentindo-se bem?

Estou muito preocupada com seu estado.

- Eu só estava com sede e resolvi descer e beber um copo de água minha filha, não se preocupe comigo, tenho certeza de que não é nada. - Ela vai até a pia, lava o copo usado rapidamente e vira-se para mim. - Não me olhe com essa cara Ana Clara, estou ótima. Agora quero saber como foi sua noite, se divertiu?

Pigarreio.

- Foi legal. - murmurou vagamente, não quero que ela saiba que por um triz não me entreguei ao gostoso do meu professor em um cômodo decadente daquela boate.

- Que resposta mais vaga minha filha, mas tudo bem. Irei dormir pois já está muito tarde e você deveria fazer o mesmo.

Abraço-a calorosamente.

- Já estou indo mãe. Boa noite. Eu te amo.

- Boa noite filha. Eu também te amo Ana.

Ela sobe as escadas e desaparece pelo corredor que leva até seu quarto.

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde histórias criam vida. Descubra agora