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"Diga meu nome, eu estou morrendo de vontade de acreditar em você. E me sinto sozinha em seus braços, sinto você quebrando meu coração." - Say My Name, David Guetta.
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Flashback on
A menina de sete anos estava sentada numa cadeira baixa enquanto observava seu pai adotivo ler o jornal, como se não fosse o monstro que era.
Estava cansada das experiências que tinha com pais.
Sua mãe adotiva era maravilhosa, mas passava o dia todo no trabalho, obrigando-a a ficar com aquele cara.
"Bom dia, docinho. Nos vemos amanhã de manhã. "- Deu um beijo em sua cabeça e saiu de casa.
"Por que ainda não terminou a porra do café da manhã? Acha que tenho todo tempo do mundo?"
"Desculpe." - Tentou comer mais rápido e no desespero, derramou o resto de leite e cereais que tinha no prato.
"COMO PODE SER TÃO ESTÚPIDA?" - A agarrou pelo braço e a pequena nem ao menos protestou, sabendo que seria pior.
Foi arrastada para fora da casa e levada ao pequeno galpão que havia ali, ao qual estava tão habituada.
Mas daquela vez foi diferente. Ele entrou junto, e, jogando-a no chão, lhe deu chutes, socos e tapas.
Sua visão estava embaçada, seus sentidos lentos, quase desmaiando.
E então, proferiu as primeiras palavras "feias" que já havia proferido na vida.
"Eu odeio você."
E com um chute na cabeça, desmaiou.
Ficou ali por dois dias, sem água ou comida.
Enfim, a polícia chegou.
Flashback off.
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"Você...Está bem?" - Harry se abaixou ao seu lado, tirando uma mecha do cabelo de seu rosto e colocando atrás da orelha."O senhor pode me tirar daqui, por favor?" - O moreno não conseguiu fazer nada além de assentir e tirá-la dali em seus braços, colocando-a na cama.
Nunca havia visto Olivia daquela maneira, tão...Afetada.
"O que diabos você tem?" - E o monstro estava de volta.
"Nada."
"Bom, então talvez seja melhor você voltar para a merda do orfanato."
"Talvez seja, senhor."
Pela primeira vez Linton havia o deixado sem palavras, pois este achava que ia protestar, implorar para ficar, qualquer coisa, como todas as outras mulheres, mas ela apenas...Apenas concordou.
Ele saiu do quarto para deixá-la se vestir e em minutos, estava em sua frente, com seu vestido sem graça. Seus cabelos já estavam arrumados novamente num coque apertado, no alto da cabeça.
A mochila estava nas costas e seus olhos continuavam vermelhos.
"O senhor tem algo para dor de cabeça?"
"O motorista passa numa farmácia e compra. Te vejo em breve." - A garota assentiu, apertando a alça da bolsa.
"Tchau." - Acenou levemente, andando rapidamente para a porta, saindo sem olhar para trás.

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Yes, sir. | h.s
Fanfictiononde uma garota se encontra perdidamente apaixonada pelo sórdido diretor de seu orfanato e vê sua vida transformada num inferno. os que se atormentam com as sombras do passado podem realmente viver os reflexos do presente? Copyright © 2016 Inc. Al...