Yes, sir. | h.s

Chapter fourteen

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"Você é uma estrela cadente, eu vejo uma visão de êxtase. Quando você me segura, sinto-me viva, nós somos como os diamantes no céu." - Diamonds, Rihanna.

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Para a alegria da morena, quando abriu as janelas naquela manhã de domingo o sol brilhava fracamente lá fora, fazendo-a sorrir e despertar com disposição.

Levantou-se e foi até banheiro, onde fez suas higienes pessoais, logo voltando para o quarto e abrindo a pequena mochila que levara. De dentro, tirou um vestido preto, um pouco largo e de mangas meia estação, fazendo um coque firme em seu cabelo.

A barriga roncava fortemente, então apenas vestiu as sapatilhas e praticamente correu para a cozinha.

Quando chegou, teve vontade de não ter saído da cama.

Na noite anterior, depois de ser declarada "propriedade de um empresário mal humorado", ele a beijou mais um pouco e finalmente deixou-a dormir, com um sorriso bobo no rosto.

Definitivamente gostava dele.

E por aquele motivo, seu coração se apertou fortemente ao ver o moreno beijando veemente o pescoço de uma loira, que se encontrava sentada num balcão, gemendo como...Uma cabra? Não sabia exatamente que palavra deveria usar.

Com as lágrimas se acumulando nos olhos, deu as costas para sair da cozinha, mas a outra foi mais rápida.

"Quem é essa, Harry?" - Não precisou olhar para trás.

Olivia. Como diabos ele havia se esquecido que ela estava ali? Era um pouco distraído, mas não imaginou que chegaria a esse ponto!

Não conseguia nem ao menos se virar para ver a expressão da menina; apenas apertou o maxilar e segurou nas bordas do balcão.

"É uma garota de meu orfanato."

"Entendo. Oi, criança!"

"Desculpa, eu...Desculpa."

"Barbara, te acompanho até a porta."

"O quê? Acabei de chegar!"

"Eu disse: Barbara, te acompanho até a porta."

"Ok, ok, não vou discutir!" - Levantou as mãos em sinal de rendição, desceu do balcão e ajeitou a saia que vestia.

Olivia simplesmente não sabia o que deveria fazer, muito menos se conseguiria fazer algo naquele momento. A única coisa que conseguiu fazer foi limpar as duas pequenas lágrimas que escaparam por seus olhos enquanto o diretor saia da cozinha acompanhando a mulher. Ele não podia simplesmente beijá-la num dia e no outro beijar outra garota!

Qual era a droga do problema dele?

Ouviu sua respiração atrás de si e nem ao menos conseguiu virar para encará-lo. Não sabia se começaria a chorar ainda mais ou o chamaria de bobo.

"Eu vou indo então, senhor. Desculpe o incômodo."

"Não vai, não." - Harry a pegou pela braço e finalmente Olivia virou-se, encarando os olhos verdes, vazios de sentimentos.

Os olhos da menina estavam vermelhos e suas bochechas levemente marcadas. Ah, não era para tanto, pensava ele, até porque não tinham nada. Nem ao menos a considerava alguém digno de atenção.

"Eu...Só quero ir pra casa, por favor."

"Você não vai, Olivia."

"Por que não? O senhor tinha visita e eu atrapalhei, não quero atrapalhar de novo."