Chapter twenty five

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"Posso ser a pessoa certa pra você amar de vez em quando." - Perfect, One Direction

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Longos minutos a fio se passaram, a magia daquele momento nem sequer havia dado um indício de saída e aquela posição estava ótima para que Harry reclamasse de alguma coisa. Não estava em condição de fazer qualquer protesto depois de tudo que aquela pequena garota deitada em seu ombro havia passado.

Não era apenas uma alergia ou algumas lágrimas. Era a vida de Linton , sua vida sendo destruída bem diante de seus olhos e o pior de tudo, é que o causador de tudo aquilo era o próprio. Um pesado fardo estava em suas costas, como se estivesse levando uma pessoa a ruína. E de fato, estava.

Styles apenas acordou de seus pensamentos quando a cabeça de Olivia começou a cair de seu ombro e o braço se soltar de seu pescoço, percebendo que ela havia dormido.

Ajeitou-a na cama e lhe deu um beijo na testa, saindo do quarto e indo em direção ao seu carro.

Quando chegou à porta, uma pessoa lhe chamou a atenção e por alguns segundos, parou para ver quem era, se arrependendo logo em seguida. O que ela estava fazendo ali? Deveria ter ido embora.

"O que você está fazendo aqui?"

"Eu fui a responsável por tudo isso, como ela está?"

"Se você realmente se importar, terei o prazer de responder, agora se não, preciso ir embora. E ah, estou com preguiça também."

"Harry, eu dei as castanhas à órfã."

"Pare de falar dela desta maneira, caralho. Você tem problema ou algo assim? Não aja como uma imbecil." - Revirou os olhos, apenas querendo sair dali rapidamente.

"Desculpe? Eu vim da Irlanda até aqui para te ver, seu grosso! Como eu saberia que aquelas drogas de castanhas iriam fazer mal a pobre abandonada?" - Usou um tom de deboche, fazendo com que ele pegasse em seu pulso e a puxasse para fora do hospital, tentando evitar um escândalo a todo custo.

"Primeiramente, em nenhum momento eu pedi que viesse da Irlanda para cá, você me perguntou se eu estava livre. E segundo, você pode ter dinheiro e essas merdas todas, como eu. Nós dois temos sucesso e fama, mas escute bem: Estamos fadados a infelicidade. Ela, a pobre abandonada, ainda pode ser feliz. Ela é feliz, mesmo que não tenha dinheiro ou reconhecimento. Sabe por quê? Porque ela sabe o que realmente é felicidade, o que realmente é amor, carinho, humildade. Coisas que nós nunca saberemos. Nunca. Então os únicos pobres abandonados por aqui, somos nós." - Finalmente soltou seu pulso, passando as mãos no cabelo para tentar se acalmar.

Depois de alguns instantes, a loira soltou uma voz embargada.

"Mas eu posso te amar, Harry." - O homem olhou-a, começando a rir.

Colocou as duas mãos na boca e levantou a cabeça, como se estivesse realmente gargalhando.

"Amor, Lorena? Você nem ao menos sabe o que é isso. A coisa mais perto de amor que conhece é o que você sente pela sua bolsa de milhares de libras."

"Mas..."

"Eu não preciso. Eu não preciso do seu amor."

Yes, sir. | h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora