Yes, sir. | h.s

Chapter eight

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"Porque essas coisas vão mudar, consegue sentir isso agora? Essas paredes que eles colocaram para nos deter vão cair." - Change, Taylor Swift.

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A risada foi cortada por uma ligação que o fez fechar o semblante na hora. Por que estava ligando pra ele aquela hora? Estava trabalhando, porra.

"O que foi, Liam? Eu estou trabalhando, caralho."

"Você pode vir aqui no galpão se for possível? Vai ser rápido."

"Se é rápido não pode falar por telefone?"

"Eu acho melhor falar pessoalmente."

"Estou a caminho."

Bufou, desligando o celular. Desligou os computadores e pegou sua pasta, saindo da sala e avisando as irmãs que não voltaria naquele dia.

Não iria retornar depois de uma conversa com Liam que podia estressá-lo mais que qualquer coisa do mundo.

Depois de vinte e cinco minutos dirigindo, chegou ao destino, descendo do carro e pendurando os óculos de sol no bolso da camisa, que já estava levantada até o cotovelo. Empurrou a porta com força, assustando quem estava lá dentro, reprimindo um riso com isto.

Quando entrou, todos se levantaram e quase exclamou "eu sou o foda", mas reprimiu as palavras que o fariam parecer um adolescente imbecil.

"Por que me chamou, Liam?"

"Bom...Na verdade, queríamos a sua ajuda no tráfico de drogas também. E hoje, como iremos a um pub conseguir novas mulheres, gostaríamos que fosse com uma de nossas acompanhantes, para ser apresentado para chefes inimigos, para deixar claro que está conosco. Seu envolvimento com as drogas não será direto, apenas vai ter de levá-las em algumas de suas viagens, ou conseguir passá-las pela alfândega sem problemas. "- O outro soltou uma risada irônica.

"E você acha que isto é tão fácil quanto foder uma vadia? Drogas? Prostituição? Você havia dito que eram só os medicamentos!"

"O dinheiro com isso rende mais, fazendo-nos crescer. E com isso poderá matar Jake Adams muito mais rápido. Eu prometo."

Infelizmente para Harry Styles, Liam havia descoberto seu ponto fraco. Não adiantaria agora querer sair, porque - obviamente - seria morto e não alcançaria seu objetivo que desde o início era capturar e matar Adams. O outro chefe da gangue ficou sabendo da história do dois e se aproveitou disto na hora.

Payne havia demorado muito para chegar onde chegou, ser chefe de uma das maiores gangues de Londres, mas com um estalar de dedos, e pela conta quase bilionária - sim, bilionária - que Harry possuía, não via problemas em colocá-lo no topo logo de cara. Ficara sabendo também que ele já havia participado da gangue inimiga por três anos e aquilo apesar de ser considerado pouco tempo, garantiu-o uma experiência tremenda.

Ficaram sabendo que ele era o "Leão" de anos atrás, que todos os caras sentiam medo. Harry não era santo, conseguia matar um homem do dobro de seu peso com as próprias mãos.

Quantos amigos - e inimigos também - haviam sido mortos pelo cara? Não se sabia, a conta havia sido perdida.

E na consciência de Styles, nenhuma, absolutamente nenhuma das mortes pesava, pois eram apenas vagabundos tentando levar a vida fácil. Assim como era ele na época.

Mas agora era uma questão pessoal, uma questão de honra. Ele tinha que honrar sua irmã.

Gemma estava morta.