Chapter sixteen

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"Hey Styles, estamos aqui!"

Como se fosse impossível ver um bando de babacas sentados no camarim mais caro de Londres. Apenas assentiu e andou até lá, sentando-se e pedindo um drink para o barman, que não conseguia nem ao menos falar com aquela presença tão intimidante.

"O que manda, Payne?"

"Nós vamos começar a colocar o plano em ação."

Oh, era exatamente isso que ele precisava ouvir para deixar o sorriso crescer em seu rosto, assim como o sentimento de vingança dentro de seu corpo. Finalmente chegara a hora de dar um fim àquele desgraçado.

Jake iria sofrer, ah como iria.

"Qual o primeiro passo?"

"Vamos matar o irmão dele." 

"Isso realmente é necessário?"

"Bem, ele virá atrás de nós. Virá atrás de cada pessoa que nos rodeia, de quem acha que é importante em nossa vida. Não é justo que fiquemos sentados esperando que isso aconteça."

Um nome ecoou em sua cabeça como uma explosão.

Como alguém teria coragem de fazer mal àquela garota?

Havia prometido a si mesmo que não a deixaria morrer e de agora em diante ninguém, absolutamente ninguém - a não ser ele - faria mal para aquela morena em especial. Se Jake ousasse pensar na possibilidade de colocar aquelas mãos imundas em Olivia, o mandaria para o inferno antes mesmo que percebesse.

Ela era o seu bem mais precioso e ao contrário dos outros, infelizmente, não era inquebrável. Por isso, a colocou numa "redoma de vidro blindado" que fez mal tanto a ela, quanto a ele. Mas esse é outro capítulo, de outro momento.

Quando caiu em si, o celular já estava no ouvido enquanto escutava o barulho da chamada.

"Harry?" - Ele se aquecia por dentro quando ela o chamava pelo nome.

"Você está bem?"

"Sim, eu estou. É meio difícil te ouvir por conta do barulho."

"Era só para saber isto."

"Espera!"

"Mas o que é que foi?"

"Eu quero batata frita, senhor." - Segurou um sorriso e revirou os olhos.

"Compro pra você."

Ele a protegeria do perigo nem que isso custasse tudo que tinha.

E nada, nem ninguém, impediria tal tarefa.

***
Finalmente seu dia preferido da semana havia chegado: Quarta-feira. O adorava, pois, após o almoço, tinha aula de dança, uma das coisas que mais adorava fazer em sua vida.

Olivia adorava os movimentos, a sintonia e toda aquela sensação de liberdade que sentia quando dançava, quando nada estava em sua mente. Ela nunca se cansaria de sentir aquilo, de apurar seus ouvidos para cada vez sentir mais a música para transmiti-la em seus movimentos.

A aula acabou muito antes do que a garota esperava, mas tinha uma leve suspeita que se fosse por sua vontade, ficaria até o dia seguinte ali, deslizando e aprendendo cada vez mais passos.

Anna estava doente, portanto, não pôde acompanhá-la naquele dia, o que não a desanimou. Colocou a mochila nas costas e deu tchau para a professora, saindo sozinha e caminhando em passos rápidos e silenciosos para casa.

Yes, sir. | h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora