Acordo cedo no dia seguinte, hoje era segunda feira, que convenhamos, é um dia bem bosta.
Levantei da minha cama e já fui direto para o banheiro. Me olhei no espelho. minha minha franja estava tão grande que quase cobria meus grandes olhos verdes, acho que eu vou deixa-la crescer.
Fui fazer minhas necessidades matinais e desci para o cafe da manha.
Peguei uma xícara de café e tomei. algumas são viciadas em crack, outras em álcool, eu sou viciada em café. As crianças sentavam a mesa ao meu lado, todas vestidas para a escola. Por sorte, eu estudava numa escola diferente da delas. Assim que acabei minha xícara de café, escovei os dentes no meu banheiro e fui me despedir de Rose e fui para a escola.
Quando cheguei lá, vi Angie e Sophie conversando com aquele menino, Raphael. Assim que eles me viram, correram em minha direção, eu fui adentrando na escola. Não estava nem um pouco afim de conversar com elas.
-Hey!- Me chamou Angie, segurando minha mão -Annie, está tudo bem com você?- Continuou ela, e eu acenei com a cabeça, e ela me abraçou. Eu fiquei lá parada, só esperando ela me soltar para eu ir embora. assim que ela me soltou, sem dizer mais nenhuma palavra, me retirei de perto dela, me perdendo no meio dos estudantes. Angie permaneceu parada la por um tempo, depois escutei Sophie, falando para ela "dar um tempo" para mim, e que logo eu "voltaria ao normal", mas o que ela não sabia, é que eu realmente havia mudado para uma pessoa mais forte. Ou melhor, eu não havia mudado. eu havia descoberto o que eu realmente sou, quem eu realmente sou. Aquela outra Annabelle era apenas uma criança depressiva que não havia ninguém que realmente a amasse. Agora eu não preciso do amor das pessoas para sobreviver, muito menos amar alguém. A vida é bem mais fácil quando você não precisa se importar com ninguém além de você mesmo.
Escuto o sinal bater e vou para minha sala. Chegando la, noto que boa parte dos alunos me olhavam, uns tentavam disfarçar, já outros nem se davam o trabalho de fazer isso.
-O que foi?- perguntei para Raphael, que parou na minha frente -Você esta diferente...- começou ele -Parece mais distante...- terminou, sem tirar os olhos de mim -Com licença- disse, fria. -Você está no meu lugar e eu gostaria de me sentar.- ele abre a boca, como se fosse dizer algo, porém, logo ele desiste e sai da minha frente. parece de que uma hora para a outra, minhas amizades começaram a não me fazer mas sentido nenhum.
Sento na minha cadeira e espero a aula começar, era aula de inglês. Meu problema não era com a língua, mas sim com a professora. Ela era uma puta. Eu odiava ela.
E falando no diabo, quem acaba de entrar na sala? Isso mesmo, Angie, acompanhada de Sophie. Essas duas não desgrudavam? Tudo bem que antes eu só andava com elas, mas poha essas duas não saem uma de perto da outra? Será que elas até fazem... deixa quieto. Não quero essa imagem na minha cabeça, obrigada.
As duas entravam na sala agarradas, como sempre faziam, dizem elas que aquilo era um comportamento normal de amigas, mas eu já tinha certeza que elas davam uns pegas no banheiro. Afinal, por que caralhos elas ficavam o intervalo inteiro juntas num banheiro de 4 metros quadrados?
Assim que as duas passaram por mim, elas sorriram. eu apenas virei me rosto para frente, as ignorando.
Enfim, voltando ao que interessa, logo atrás das duas peguetes não assumidas, a desgraça humana entrou na sala. Sta. Chint, ou como eu a chamava, Sta. Shit, (A autora pede desculpas pelo horrível trocadilho) que era minha professora de inglês tinha chegado, para a infelicidade da minha (maravilhosa) pessoa.
''Good Morning [= '' (bom dia [= ) escreveu ela na lousa. Aguem avisa para esse ser que aquela carinha que ela desenha é totalmente desnecessária e ridícula?
-Morning, Friends! (bom dia, amigos!)- disse, ou melhor, gritou ela para a classe. era 7 horas da manhã. Por que caralhos esse ser da natureza estava gritando as 7 horas da manhã? Hey! I can't live in here for another day (Hey! Eu não consigo viver aqui por mais um dia) (hj tia Frisk aka a autora, ta pegando fogo nas referencias). começo a cantar na minha mente essa musica que eu amo, pois ela descreve meu estado de espirito agora.
Por que eu não tenho uma TARDIS para sair daqui agora e ir para bem longe no passado e matar a infeliz que deu a luz a essa desgraça que chamo de professora de inglês?
Pego meus fones de ouvido, e começo a escutar musica. Nesse momento, me desligo do mundo.
Eu já tinha escutado metade da minha playlist, quando alguém vem ate mim e puxa meu fone, olho para o lado, Sta. Shit me olhava brava. - Annabelle, já que estava tão entretida na sua musica, por que não nos contar sobre o que ela é?- sem tirar os olhos dela, respondo: -Não, obrigada. Não estou afim agora- ela suspira, e eu volto a por meus fones, antes, noto que alguns alunos riram da minha resposta. Sta. Shit abre a boca para falar mais alguma coisa, mas o sinal bate, a interrompendo. Pego minhas coisas, e logo depois, saio da sala.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Tia Frisk pede sua estrelinha e seu comentário. Por Favor, comente alguma merda qualquer ai pra mim ler <3 e deixe sua estrelinha <3
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vivendo com a Morte
HorrorÀs vezes a falta de algumas pessoas na sua vida podem te deixar um pouco perturbada. Às vezes a sede de vingança se torna maior que sua sanidade, se tornar maior do que sua humanidade. A sede de vingança e a sede de sangue andam lado a lado, uma só...