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Quando chego no orfanato, Rose começa a me fazer um monte de perguntas, querendo saber se eu estava bem, digo que sim, e ela começa a falar do menino que quase morreu na escola hoje, fui ate a TV e vi as imagens de Anthony saindo da ambulância e entrando no hospital. Segundo Raphael, seu irmão tinha saído do hospital a algumas semanas atras por causa de um problema respiratório que tinha, os médicos suspeitam que o menino começou a passar mau no caminho para chegar ate seu irmão e acabou caindo no chão e batendo a cabeça. Os médicos já estavam cuidando para que consigam salvar o menino. Aparentemente, essa poha foi seria. Deixo Rose vendo o noticiário sozinha na sala e vou ate a cozinha comer. 

Sento na mesa com meu prato de comida e começo a comer enquanto mexo no celular.

As crianças sentadas na mesa apenas conversavam sobre Anthony, nossa, essa noticia espalhou pra poha da cidade inteira? Uma das menininhas veio ate mim e me perguntou se eu vi o menino, respondi que sim, sem tirar meus olhos do celular, ela me perguntou se ele ''estava muito dodói'', afirmei, por ultimo, ela me perguntou se eu achava que ele iria sarar logo, respondi que não, a menina começou a chorar. Fiquei sem entender o motivo. 

Rose veio ate ela perguntar o que havia acontecido, e a menina disse que estava com medo do menino morrer, novamente, fiquei sem entender essa preocupação dela por uma pessoa que ela nem conhecia. 

Rose me perguntou o que eu havia falado para ela -eu apenas disse a verdade- respondi, Rose respirou fundo e foi embora, levando a menininha estranha consigo. Pelo menos Rose decidiu não me falar nada, e isso poupou muito da minha paciência. 

logo apos acabar de comer, deixo o prato na pia e subo para meu quarto 


PVO ???

Sentei ao lado de uma arvore ao lado do orfanato de Annabelle e fiquei olhando-a através janela aberta de seu quarto, ela mexia em seu celular, como qualquer adolescente do mundo. Mas ela era diferente. Eu sabia disso. Só pelas suas ações, pelo jeito que ela reage a certas coisas, já consigo ver o demônio que essa pequena menina é. Eu sei de tudo sobre ela. Mas ela não sabe de nada sobre mim. Não. Ela não pode saber. Não agora. Annabelle tem que ser um pouco mais velha para ela poder saber da minha existência. Ela precisa tornar suas atividades extras se tornarem um pouco mais frequentes. Ela precisa voltar a matar, nem que para isso, seja necessário que eu de um pequeno empurrãozinho. Mas eu ja sei exatamente o que fazer.  

Eu conheço esse tipinho de pessoas. Elas se acham superiores a tudo e todos, se acham donas do mundo. Pensam que podem matar qualquer um que entrar em seu caminho, sem sofrer nenhuma consequência. Annabelle, minha querida, eu te caçarei e te farei sofrer assim como você fara com suas vitimas. Irei te caçar assim como você caçara elas. Annabelle, você não sabe o que te aguarda.

Levantei do lugar em que estava sentado e fui embora. 

PVO ANNABELLE

Olho para minha janela aberta e me estico para fecha-la, logo depois saio do meu quarto e vou ate a cozinha procurar alguma coisa para comer, já fazem exatos 39 minutos que eu almocei e me deu vontade de comer alguma coisa doce, não e minha culpa, estou em fase de crescimento e tenho que comer. 

-Seu nome e Annabelle, senhor- escutei Rose falar, enquanto passava por sua sala para entrar na cozinha. -ela é a menina mais velha que nos temos, e, por causa da sua idade, uma das mais difíceis de serem adotadas... as pessoas procuram sempre meninas mais novas,sabe? - parei na porta do escritório de Rose, quero realmente escutar essa conversa.



Vivendo com a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora