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Algumas semanas se passaram desde que eu voltei às aulas, e finalmente, Sophie e Angie tinham parado de me encher o saco. Mas eu ainda queria me divertir um pouco nesse intervalo. Ontem à noite, quando eu não tinha nada para fazer, por que as crianças do orfanato estavam limpando a sala, que Rose havia as obrigado a fazer isso, e como a sala é grande e aquelas crianças são chatas, eu simplesmente pedi, educadamente, que elas limpassem a sala e não pedissem minha ajuda.

Comecei a lembrar de ontem à tarde, quando Rose saiu do orfanato.
Ela disse que iria fazer compras e passar na casa de sua mãe, eu também não acredito que a mãe dela ainda esteja viva, mas ok. Mas, antes de sair, pediu educadamente para que as meninas, incluindo eu, limpassem a sala, passassem   
pano, essas merdas aí. Logo depois, ela fechou a porta. Nesse momento, eu virei para aquelas pestes e falei, alto e claro. 
-Então, pedacinhos de um aborto mal sucedido, eu não vou limpar essa poha. E se vocês falarem para alguém, vocês vão para um lugar do qual nunca deveriam ter saído, do inferno. Fui clara pestes? - as crianças apenas acenaram com a cabeça, aterrorizadas. Eu, subi as escadas e voltei para meu quarto, para pegar dinheiro, por que, você acha que eu ficarei aqui nesse orfanato o tempo todo? Definitivamente não. Peguei o dinheiro e meu celular, e pulei da janela do meu quarto, que não era muito alta. Sai andando pelo pátio do orfanato, até chegar numa parte do muro, um pouco quebrada, que eu havia descoberto alguns dias atrás, que era perfeito para escalar e pular o muro. Assim fiz. Um tempo depois, já estava livre. Sai andando em busca de uma cafeteria, e após uma pequena caminhada, achei. Entrei lá e pedi um frapuccino e uma torta de queijo, e sentei numa mesa para comer, enquanto assistia a tv. No noticiário, estavam falando sobre um assassino que fora pego naquela tarde e, interessada, decidi pesquisar sobre ele, e descobri umas coisas bem legais. E isso acabou me dando uma ideia.
(Fim da lembrança de Annabelle)

Sinto alguém cutucar meu braço. E volto ao mundo real. Olho para frente e vejo uma menina loira e de cabelos ondulados e fodase o resto, eu não sou escritora do wattpad para ficar descrevendo detalhadamente todas as novas pessoas que, infelizmente, entram na minha vida. O que precisa-se saber é que essa menina tem cara de puta, e com certeza, já deu pra toda a escola.
- Por que você é tão esquisita?- perguntou a menina, eu apenas revirei o olho e tentei sair, mas a menina me puxou pelo braço e continuou - Ei! Estou falando com você! Por que você é assim tão estranha, andando por aí sozinha com essa cara bizarra, você me dá medo sabia?- Não dei satisfação a ela novamente, o que fez ela ficar irritada, e seu rosto, um pouco vermelho. Ótimo, agora além de fogo no cu, ela tem fogo na cara também. Uma puta irritada, chega a ser até engraçado o jeito patricinha dela de agir.

Como ela já estava me irritando, e eu tinha coisas melhores para lidar, empurrei ela contra a parede, batendo sua cabeça com bastante força na superfície estreita de cimento, o que fez a menininha choramingar de dor. -Eu quero deixar bem claro para vocês e para suas amiguinhas de merda que eu não devo satisfação nenhuma a vocês, seres infelizes, aberrações da humanidade, filhotes de Lúcifer.- logo depois, sai de perto da menina, e fui para qualquer outro lugar mais interessante, deixando a menina parada, ainda na parede de cimento, com um olhar que apenas demonstrava medo e uma puta vontade de chorar.

A tristeza das pessoas, o sofrimento delas é como uma droga para mim. Depois que "experimentei" eu necessito disso para viver. É o que me alimenta, o que me satisfaz e é o que me faz sentir cada vez mais forte e superior a todos.

---------------------------------Os capítulos vão sair cm mais frequência agr, prometo. Então deixa um comentário e sua estrelinha pra me motivar <3

Vivendo com a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora