Acabei por adormecer, acordei umas horas depois, mas já era o dia seguinte, pensei sinceramente se queria mesmo infrentar o inferno matinal que é aquela escola de ensino secundário (mas que não nos ensina nada de útil para o resto de vida que temos, mas a sorte é que seres como eu não têm resto de vida) cheia de seres mal encarados e na idade do armário atrasada...
Então fiquei em casa, sim ia acabar por chumbar o ano por faltas, mas afinal estava melhor dentro do quarto, do que nas quatro paredes da casa de nanho da escola, mais uma vez, a afogar-me na minha própria deprimência...
Apesar da minha mãe não ter gistado da ideia, para ela não ir às aulas fazia com que eu não soubesse nada da vida, mas eu sei para onde quero ir e onde quero estar, o que é muito mais do que ela alguma vez poderá vir a saber... Eu sou apenas um afluente de um Rio que está a ir para a esquerda, quando o mar está à direita.
Lembrei-me momentaneamente dom toque ainda não identificado que o meu telemóvel se tinha atrevido a emitir ontem, não sei como, se calhar não estava assim tão bêbado para o recordar, ou estava o suficiente para inventa-lo.
Desci ver se era real, aquele toque, ou se era invenção dos meus muito pouco estáveis neurônios.
Mas afinal não, era real, e ela ele, tinha eventualmente guardado o número de Danniel no meu telefone depois daquela chamada estranha que haveria acontecido antes da suposta festa que acabou no maiot desastre e por arrasto na maior revelação da minha vida TODA.
Era uma mesagem multimédia, sem nada escrito, nada a declarar, nada a dizer, uma foto, tudo o que eu tinha alí era uma foto e eu estava completamente aterrorizado para abri-la, vários cenários passaram pela minha cabeça, mas nenhum deles parecia lúcido, nenhum deles fazia o mínimo de sentido...
Mas Abri...

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Not Me. (Não Terminado)
Genç KurguAndrew. 17 anos. Não sou feliz, mas também não sou triste. Apenas não sou normal. E esta é a minha história.