Capítulo 4 - A verdade nua e crua

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Capítulo 4 - A verdade nua e crua.

7:52

—  Bom dia, amor...

— Bom dia, mãe... 

Robert estava bem ao lado de Alice, acompanhando-na, todos os seus passos, sem murmurar nenhuma palavra, vendo sua vida íntima de perto, como ninguém em vida pudera fazer com tamanha eficácia sem ser notado.

-:-    Se ela estivesse ao banheiro 

fazendo as suas necessidades

 fisiológicas,ele também estava. 

Estranho!? 

— Onde está o meu pai !?  

— Seu pai já saiu para o trabalho hoje mais cedo...

— Seu pai já saiu para o trabalho hoje mais cedo

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— Queria pedir desculpas por ontem... sabe...  Disse encabulada. 

— O que aconteceu ?  Indagou, sua mãe, Rita, ao por o lanche sobre a mesa da cozinha.

— Acho que fui um pouco grosseira com ele... Comentou Alice. — Eu não queria ser tão estúpida assim... 

— Não se preocupe, meu anjo, seu pai vai esquecer disso... 

— Dona Rita! Exclamou, o fantasma, solicitando ajudaRobert passou as duas mãos sobre os olhos da mulher que servia o caprichado lanche da manhã. A senhora pode me ver !?

— Certo, já que está dizendo...  Disse, Alice, despreocupando-se. — Qualquer coisa diga para papai que eu estava naquele período... acho que ele vai entender... 

— Pode deixar...  

— Obrigada mãe. Agradeceu ; levantou-se e, pegando a mochila jeans rasgada, partiu do cômodo para a saída da residência. 

— Não vai terminar o lanche !?

— Não quero... — Respondeu de boca cheia e dispensando parte do lanche ao largá-lo na mesa da sala.  Tipo, fiquei sonhando à noite toda sonhando com bacon que acordei sem fome... Comentou em tom alto já que ambas estavam em cômodos diferentes.

 Você não leva jeito...

 Claro que não!   Concluiu em gritos sarcásticos.

—  Comida de fast food !? Indagou, Robert, repreendendo-na. Você passou a noite comigo ! Reclamou somando raivaNão minta com esse desculpismo de bacon! InsistiuE diga para a sua mãe que me viu e que conversou comigo! Gritou, aborrecido ainda, ao pé do ouvido de Alice, protestando incansavelmente. 

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