Capítulo 8 - Onde os fracos não tem vez

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Capítulo 8 - Onde os fracos não tem vez

Na praça não havia nenhum criança brincando nos brinquedos

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Na praça não havia nenhum criança brincando nos brinquedos. As folhas secas cobriam parcialmente o gramado. Os galhos das árvores remexiam após receber a brisa fria do fim de tarde de segunda feira. 

Júlia, solitária, chorava encolhida no próprio corpo debaixo do escorregador infantil. 

— Oi Júlia. — Disse, Lucas, aproximando-se. 

— Vai embora...! — Pediu soluçando as palavras com a face corada em vermelho. 

— Júlia, o que aconteceu com seu irmão foi um acidente...

— Cala a sua boca! — Ela pega um punhado de areia e arremessa contra Lucas. — Não sabe o que está dizendo...

Lucas sentiu-se indelicado. 

Promoveu sentar-se ao lado dela. 

 Sinto muito.  Desculpou-se. Desta vez foi prudente com as palavras. — Não queria ter sido grosseiro...

— Não é culpa sua... Ergueu a face em direção a Lucas.

— Nossa, você está horrível... Brincou.

Júlia quase sorriu.

 — E você é um imbecil ! 

 Costuma chamar todos de imbecil !?  

— Só quando merecem...  

Lucas abriu os braços com carisma aguardando a decisão da pequena.

Júlia não negou. Precisava de alguém para consolá-la.  

 Venha cá...  Lucas a abraçou fortemente. 

Acariciou para acalmá-la.

 Por que tudo isso está acontecendo com meu irmão, Lucas!?  Indagou ao chorar nos braços dele.

 Eu não sei, Julinha... Respondeu; respirou fundo. — Eu não sei... 

 O pior é que meu irmão não se recupera!— Dizia lamuriando. — Piora cada dia que passa...  

—  Se Robert pudesse acordar, ajudaria muito com os fatos... 

 Eles está morrendo! Berrou em lágrimas soluçantes. — Meu irmão está morrendo... — Abraçou fortemente Lucas. 

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