Capítulo 3 - Em busca do vale sem fim

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Capítulo 3 - Em busca do vale sem fim

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Capítulo 3 - Em busca do vale sem fim

Não sabia o dia, muito menos as horas.

Um sussurro sublime escorria em forma de nevoeiro penetrando seus sentidos.

-:-   Alguém chamou o meu nome !?

Vultos e cochichos; uma sombra passava, outra pairava para analisar. Mas sua imagem estava embaçada, e então, chacoalhou os olhos, e tudo sumiu. — Onde estou ? Indagava-se em seus pensamentos confusos.

Não era capaz de armazenar memória alguma dos últimos segundos, como se estivesse acordado de um sono profundo, algo um tanto perturbador e ao mesmo tempo, peculiar. 

O tempo não representava nenhuma importância. Também não sentia o espaço em volta, muito menos o puxar da gravidade. Seu corpo estava leve, mas sentia-se ainda preso em algo. — Em que afinal ?

Ao recobrar maior lucides, abriu os olhos, — Mas já não estavam abertos ? 

Tudo caótico!

E de imediato, sentiu-se cair sem cessar, como se estivesse descendo de uma grande montanha russa.

O incomodo da árdua dor entre seus peitos o fizera sentir-se perturbado quase que todo instante. 

Caía dentro de um espaço escuro e sem fundo.

Um pesadelo sem fim !

Desacelerou sua queda; estagnou-se flutuando no nada; este, silencioso, frio e escuro. Mas durou pouco conforme foi despertando a consciência. 

Respirou fundo, se era ar aquilo que ele inalava, e tudo ganhou forma em sua volta. Um quintal florido qualquer era o seu novo ambiente. Um cão adormecia próximo da piscina circular de plastico. Havia brinquedos no quintal e a casa suntuosa de inúmeros cômodos estava apagada.

Não sabia que local era aquele, e bastava pensar um pouco, sem esforço, e já permanecia em outro lugar, Facilmente; como um truque de mágica barata.

Firmou a mente concentrando-se, e o desejo, esporadicamente, veio à tona. Fixou a imagem de seu quarto, e lá esteve, como um relâmpago breve de uma tempestade ou o flash de uma fotografia.

Assustou-se pela faculdade de vir e ir onde quisera, mas ainda não o compreendia.

E no interior de seu quarto reconhecia os objetos pessoais. E estava tudo em devida ordem. O violão velho desafinado. Fotografias de sua mãe. Alguns Cds jogados ao chão. E seu notebook empoeirado.

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