Capítulo 10

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Conforme o decorrer da semana o estado do Duda estava cada vez melhor, de 5 só havia mais um coágulo, o que deixava os médicos impressionados com a rapidez do tratamento. Eu ia ao hospital todos os dias e até dormia lá, já que meu pai e a Marta também precisavam de descanso. Exatos 25 dias depois do acidente, ele finalmente foi retirado do coma e enviado pro leito da UTI pra poder ser observado pelos médicos e em seguida, ter alta. A partir dai, resolvi que finalmente ia colocar minha promessa em vigor, mesmo ninguém acreditando que ela fosse a causa da cura do duda. Não apareci mais no hospital e todos estranharam, mas não pediram explicações, já que vivíamos como cão e gato, então, aproveitei e coloquei meu namoro com o Alexandre e os estudos em primeiro plano na minha vida. (Sim, ele me pediu em namoro).

Duas semanas depois da recuperação, durante uma das minhas visitas diária na casa do Ale, enquanto estávamos no ápice do sexo (risos), meu celular toca. A princípio não atendi e nem quis saber quem era, mas tocou novamente e então vi que era meu pai.

- amor, tenho que atender - pedi desculpas ao ale

- sem problemas - respondeu

-alô?

- filho, aqui é a Marta, vem pro hospital que o duda piorou

Vesti minha roupa, lavei o rosto e enquanto o Ale fazia o mesmo. Entramos no carro e fomos em direção ao hospital, o Ale tinha a expressão de quem já estava cansado daquilo tudo, mas mesmo assim permanecia ao meu lado, e era por isso que eu gostava dele. Entramos no hospital e logo vi meus pai e a Marta, mas havia alguma coisa diferente neles, eles estavam calmos.. Meu pai fez sinal pra eu ir no quarto onde ele estava, entrei e vi que o duda tava acordado jogando no celular, meu coração parou na hora, ele não tinha piorado???? Pra não ficar pior, alguém trancou a porta por fora, e agora?

- A gente tem muito o que conversar - disse o duda com sua voz grossa mas grave, que me deixava louco.

O certinho com o desleixado Onde histórias criam vida. Descubra agora