Capítulo 18

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Logo todos estávamos prontos e fomos em direção as compras. Passamos o dia todo fora comprando comida e besteiras pra decoração da festa. Aliás, não seria uma festinha, teria DJ, garçom e tudo mais. Por volta de 1 da tarde voltamos pra casa e então nos jogamos na piscina e ficamos conversando e brincando até as 2 da tarde, onde dormimos até por volta das 7 da noite para aguentarmos a pressão que seria a noite.

As 7 da noite acordamos e fomos tirar uma onda na piscina. Tudo estava terminando de ser decorado, o dj já havia colocado seus equipamentos próximos à piscina, as mulheres (tirando a Mariana que era folgada) estavam recheando o peru e fazendo comidas, meu pai estava colocando as bebidas pra gelar. Aquele tinha tudo pra ser o natal perfeito: Meus melhores amigos estavam do meu lado, o meu pai estava feliz e o homem que eu amo estava do meu lado, mas uma coisa me deixava triste: a saudade da minha mãe.

Meus amigos tentaram tirar isso da minha cabeça e até me distraí um pouco. Por volta de 21:30 fomos nos arrumar e ainda ficamos enrolando e conversando. As 23 os convidados começaram a chegar, o pai da Mari chegou, o pai do Joaquim chegou com sua mãe que como sempre estava impecavelmente linda e a mãe e irmã da Marta também haviam chegado.

Logo começamos o amigo oculto (eu havia tirado meu irmão).

- A pessoa que eu tirei é um vagabundo, não faz nada na vida, só escuta música ruim e sim, essa pessoa é o famoso Aleijadinho.. Duda! - diz a Mariana, fazendo todos rirem e dando um abraço no Duda.

- Então.. a pessoa que eu tirei é uma pessoa escrota, só escuta música ruim, quer dar uma de cozinheiro e morou um tempinho fora, mas não aguentou a saudade e voltou pra mim, e eu amo pra caralho.. - Eu olhei pra ele com lágrimas nos olhos mas fazendo uma cara de "disfarça", então ele continuou - é meu irmão, Enzo.

Nos abraçamos e ele sussurrou no meu ouvido

- Eu te amo e te quero bem, desculpa por qualquer coisa, eu daria a minha vida pela tua. - disse ele, me deixando arrepiado.

- Eu também te amo, meu amor - respondi sussurrando em seu ouvido.

Depois disso os outros trocaram seus presentes. O meu era um perfume que eu queria ha séculos mas nunca tinha acado aqui.

- Gostou? - perguntou o Duda.

- Claro que gostei. - respondi, lhe dando um abraço.

Finalmente havia chegado a hora, faltavam 15 segundos para 00:00. Logo que deu a contagem, nos abraçamos, brindamos e fomos cear.

- Feliz natal irmão, eu te amo muito - Diz o Joaquim me abraçando.

- FELIZ NATAAAL RAPARIGAAAAS DA MINHA VIDA - Diz a Mariana, abraçando eu e o Joaquim ao mesmo tempo.

Logo após o abraço, fui de encontro ao Duda, que fazia uma cara de pidão.

- Feliz natal amor, eu queria poder de dar um beijo mas não quero estragar as coisas logo hoje - diz o duda, segurando na minha cintura e falando em meu ouvido.

- Eu sei, mas teremos mais muitos natais juntos pra você me beijar quando bem quiser.. e feliz natal amor. - respondi

- Que esse seja o primeiro de muitos natais que vamos passar juntos - Disse o Duda, levantando uma taça de vinho pro ar.

- Que seja - respondi, brindamos.

Dançamos a noite toda, trocamos alguns beijos sem que ninguém visse, bebemos e ficamos acordados até por volta das 6 da manhã. Deitei em minha cama e apaguei, nem dei lençol pro Joaquim e pra Mariana que também iriam ficar lá em casa no dia.

Quando acordei eram por volta de 13:40 da tarde em uma ressaca do caralho. Abri os olhos e vi a Mariana quase comendo os dedos conversando com o Duda e o Joaquim. Fingi ainda dormir.

- Porra, Eduardo, como tu faz isso? Eu não vou te ajudar nessa não, expulsa ela daqui agora ou eu não sei o que vou fazer, não quero mentir pro Enzo. - Diz o Joaquim, com a voz calma mas demonstrando preocupação.

- EDUARDO - grita a Mariana. Os meninos mandam ela fazer voz baixa pois eu estava dormindo. - Eu devia dar na tua cara e na dessa vadia. Eu pensei que isso já tinha acabado, por que tu não terminou com ela caralho? Eu vou te dar 5 - ela fazia ênfase no 5 - minutos pra essa vadia estar fora daqui, caso contrário eu vou descer isso aqui e rodar minha mão na tua cara e na dessa vagabunda. Chega de mentiras Eduardo, CHEGA - Disse a Mariana, puxando o Joaquim e saindo do quarto, e em seguida o Duda.

Fiquei pensando: ué, que vagabunda é essa? Peguei meu celular e Mari abriu a porta do quarto e me viu acordado.

- V-v-você ouviu alguma coisa aqui?

- Ouvi, e você vai me dizer agora o que está acontecendo. - Respondi.

Continua...

O certinho com o desleixado Onde histórias criam vida. Descubra agora