Capítulo 22

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Gente, seguinte.. sei que o capítulo passado foi bem clichê (bem não, MUITO clichê), mas é porque realmente tô muito sem tempo. Resolvi fazer cursinho de manhã e quando dá ainda volto no cursinho pra assistir aulas a noite, porque apesar de eu cursar odontologia, o meu sonho realmente é medicina, e meu pai quem paga a facul e aqui onde eu moro não tem medicina em particular, e o curso de odontologia é bem carinho, e vocês devem saber como é, não quero depender do meu pai pra sempre. Não pensem que é drama, mas é porque realmente tá bem puxado. O capítulo passado eu tinha feito um rascunho, só e resolvi postar ele mesmo só pra não deixar vocês na mão. Infelizmente não foi o resultado que eu esperava que ficasse, mas fiquei bem feliz pela nota que recebi e pelos comentários, ri muito do comentário do tagaryen (a propósito estou morando em RR também, vim pra cá por recomendações de amigos e curti muito aqui, e estou acompanhando seu conto hehehe), e a quem disse que eu faço melhor que isso, fico agradecido e aliviado kkk, e Safadinho Gostoso, bom... você verá depois! P.S.: A parte do corte no pulso não aconteceu de verdade.

Me perdoem pelo "desabafo" imenso e vamos ao conto.

Sangue corria por todo o meu braço. Peguei uma camisa do Duda que tava no meu quarto e amarrei no corte pra estancar o sangramento e corri pro banheiro. Eu chorava alto, a dor era um pouco chatinha mas a dor interior era bem pior que a dor física que eu sentia. Algumas pessoas já haviam me dito que melhora a dor interior, mas no meu caso, só me fez eu me sentir mais lixo que eu já me sentia. Me cortar pelo Duda? O que diabos deu em mim? - Pensei, enquanto tentava estancar o sangue embaixo da pia do banheiro. Quando consegui estancar o ferimento, nem me importei em limpar o banheiro e sai, deixando o mesmo todo ensaguentado. Fui pro quarto e fiquei pensando no que havia feito e conclui que era uma criancice e que eu nunca contaria aquilo ha ninguém.

Passei o dia sozinho em casa então aproveitei pra ir na casa de alguém que não via ha um bom tempo: O Alexandre. Tomei um banho, fiz minha higiene, coloquei uma calça jeans, um sapato e uma camisa polo sem estampa. Coloquei um relógio e uma pulseira de prata pra ver se escondia a burrada que havia feito mais cedo e felizmente pareceu funcionar. Como fazia um tempo que nós não nos víamos, liguei avisando antes, pra não parecer mal educado.

- Alô? - disse.

- Fala Alexandre, esse teu numero ainda existe? - Disse ele.

- É, existe sim! Então, faz um tempinho que a gente não se vê, que tal a gente ir almoçar? - falei.

- Por mim tudo bem, to ai pertinho da tua casa, posso ir te buscar se quiser.

- Tranquilo, só tô terminando de lançar umas notas e já tô passando ai - ele era professor de inglês numa escola de idiomas.

- Ok, to pronto já!

Desliguei o telefone e fiquei esperando. Liguei a TV pra tentar me distrair, e tava passando um programa em um desses canais de dondoca (que eu adoro) sobre como é se assumir homossexual pros pais, e tinha uma menina falando que tinha um excelente relacionamento com os pais, mas quando ela se assumiu os mesmos lhe expulsaram de casa. Fiquei pensando o que aconteceria comigo caso meu pai descobrisse sobre minha orientação sexual. Fiquei prestando atenção atento a cada palavra que a menina falava. Eu prestava tanta atenção que nem vi a hora passar, só me destraí com o telefone da minha casa tocando.

- Alô? - falei.

- Meu irmão, se tu quer me foder me beija! To aqui ha meia hora te esperando seu merda - era o Alexandre.

- PUTZZZ, foi maaal, to descendo! - disse, desligando o telefone.

Sai de casa e vi seu carro parado, agora era um Corolla, muito bonito por sinal.

O certinho com o desleixado Onde histórias criam vida. Descubra agora