(Cap. 4) Indiretas

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-Belo carro.- Normani diz observando o painel pelo banco de trás.

-Obrigada.- Sorri. - Prontas?- Ela pergunta colocado seu cinto. Antes que alguém a respondesse falou. -Hey! Como assim eu vou sozinha aqui na frente? Estou de motorista mesmo, é?- Olhou para trás.

-Desc... Desculpa Senhora Hansen, eu não pensei nisso e...

-Calma Ashlee... Nossa, eu sei que não costumo brincar com você, mas foi uma brincadeira porque vocês me abandonaram sozinha aqui na frente.- Falou sorrindo.

-Ela sempre foi encanada com as coisas desse jeito. Sempre leva tudo à sério.- Falou Normani olhando para Ashlee, agora envergonhada.

-Deixa que eu passo para frente, Normani.- Ashlee foi para frente e a loira ligou o carro e saiu.

-Agora sim.- Dinah disse em tom de brincadeira.

Sempre que Dinah olhava o retrovisor central, encontrava os olhos escuros de Normani a encarando. Elas estavam em um ângulo perfeito para ter uma boa visão uma do rosto da outra. Normani não parava de encarar a ela. Dinah tenta disfarçar para Ashlee não perceber. Ela está nervosa com os olhares intensos de Normani dentro dos seus. O que essa mulher tem que está me deixando assim? Fica calma Dinah! A loira procurava respostas.

- Então Normani...- Olha para o retrovisor e encontra os olhos dela de novo. -A Ashlee disse que costuma viajar a trabalho e que estava aqui a trabalho também. Trabalha com o que?

-Sou Headhunter.

( É um termo em inglês e significa"caçador de cabeças", ele seleciona os melhores profissionais do mercado em áreas executivas, avaliando as necessidades da empresa com a qualificação do profissional. Ele se torna um mediador entre a empresa e o profissional)

-É uma das melhores do país.- Fala Ashlee orgulhosa de sua irmã.

-Ah, que isso? Não é para tanto.- Normani fala modestamente.

-Seu nome saiu numa revista, que eu agora esqueci o nome, sobre empreendedorismo onde tinha uma lista dos 20 melhores Caça-Talentos dos EUA. O nome dela estava na lista. E o melhor: Entre os 10 primeiros.- Ashlee tem brilho nos olhos ao falar da irmã.

-Pra Ash!- Normani fica um pouco sem graça.

-Olha que interessante. Meus parabéns! Isso não pode ser deixado de lado. Tem que falar mesmo Ashlee. É uma profissão que admiro. Há quanto tempo está no ramo?

-Hum... Quase 5 anos.- O celular de Ashlee toca, ela pede licença e atende. Deixando as duas mulheres conversando à sós.

-Só isso e já é reconhecida desse modo?

- Ao que me parece... E o que falam por aí é que... Sou boa no que faço.- Sua modéstia vai indo embora aos poucos.

- Mas você é contratada por que empresa?- Quando Normani ia falar ela interrompeu Desculpa, eu estou sendo intrometida? Se eu estiver passando dos limites, pode dizer, viu?

-Não, não. Não é intromissão. Fico feliz que esteja interessada em mim...- Pisca o olho para a loira pelo retrovisor. Que sente um frio na barriga e tira os olhos do retrovisor. - Quer dizer, interessada no que faço. Eu não tenho um contrato de empresa fixa ou assino algum contrato de exclusividade com uma, respondendo sua pergunta. Trabalho por conta própria e as empresas me contratam para que eu avalie sua empresa, antes de tudo, depois o que eles estão querendo e, por fim, encontre o melhor profissional qualificado para a vaga disponibilizada. Até aí é fácil, muitas vezes é difícil eu conseguir convencê-los a mudar de Cidade, Estado, ou até País para trabalhar em uma outra empresa.

The Twin Sister (Norminah)Where stories live. Discover now