Capítulo 12°

11.4K 668 36
                                    

      Marcos Narrando:

Dois Dias Depois…

Era hoje a festa da Duda lá no Shopping center do Leblon, já conseguir o meu terno preto, sapatos sociais e outras coisas. Frescura. Coloquei tudo dentro de uma bolsa espaçosas e uma pistola .48 e munição extra, caso precise, olhei para a hora e já era 16:30 da tarde tô atrassado.

Sair do meu quarto e tranquei o mesmo me virei e dei de cara com a Bárbara. Será que essa mulher não tem casa, não?

Bárbara: Vai sair, meu bem? -Ela passou as mãos no meu peito.

Marcos: Vou… -Falei seco e Sair da sua frente.

Bárbara: O que tá acontecendo com Tu, Marcos? Nos últimos dois dias Tu anda pensativo pelos os cantos… -Ela alterou a voz.

Marcos: Abaixa o tom de voz pra falar comigo… E outra, se Eu estou assim não é problema teu. -Eu Falei bem rígido com Ela.

Bárbara: Tenho Sim ou você esqueceu que Eu sou a tua fiel. -Ela falou colocando a mão na cintura.

Olhei para Ela e comecei a rir da cara dela, a mesma me olhava coloquei a bolsa no chão e me aproximei dela, peguei nos seus ombros e apertei os mesmos.

Marcos: Tu não é a minha fiel e nunca será… Tu não passa de umas das minhas Amantes. Quando sair daqui, tranca a porta -Eu Falei bem sério e dei um empurrão de leve nela.

Peguei a bolsa e olhei para trás, Bárbara estava com os olhos marejados olhando para mim séria, sair de casa e o LR já estava em frente de casa me esprando.

LR: Pronto para trabalhar como faxineiro? -Ele perguntou rindo.

Marcos: Cala a boca LR e entra logo nesse carro, já tô atrasado. -Eu Falei jogando a bolsa no banco de trás e entrei no carro.

LR também entrou no carro e deu a partida em direção ao Shopping. Só de imaginar que vou encontrar a Duda daqui algumas horas, Eu já sinto aquela sensação dentro de mim, não sei explicar direito o que é exatamente essa sensação que sinto.

LR: Então, que horas vai ser a festa? -Ele perguntou me tirando dos meus pensamentos.

Marcos: Às Sete horas da noite… Duda vai ter me explicar essa história direito. -Falei sério.

LR: E se a menina não for a tua filha? -Ele me olhou de relance.

Marcos: Ela é a minha filha… Tenho certeza disso. -Olhei para Ele.

Chegamos no Shopping e LR parou o carro um pouco afastado do portão principal, peguei a bolsa no banco de trás e fiz um toque com Ele.

LR: Se acontecer qualquer coisa, tem um carro vermelho te esperando na outra rua, Ele é o único vermelho. -Ele falou e assentir. -E se isso não funcionar, é só ligar para mim. -Ele falou batendo de leve no meu ombro.

Marcos: Valeu irmão. -Falei e sair do carro.

Atravessei a rua e vi o mesmo rapaz daquele dia do edifício lá na praia, me aproximei da porta dos fundo do Shopping.

Marcos: Boa Tarde… -Falei baixo.

– Quem é você? -Ele me olhou.

Marcos: Sou o Bruno Silva, vim trabalhar aqui como faxineiro. -Eu Falei e Ele assentiu.

– Ah… Você está atrasado para o trabalho, mas vou deixar passar. Pegue o seu fardamento e vá até a recepção para fazer o seu crachá. -Ele falou e me entrou o fardamento e um papel.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora