Capítulo 26°

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     Eduarda Narrando:

Eu já estava arrumada para sair, passei perfume e retoquei o meu batom vermelho, peguei a minha bolsa com os neus pertences dentro e desci as escadas.

Vera: Vai sair filha? -Ela me olhou.

Eduarda: Sim Mãe, tenho que resolver uma coisa, mas volto logo. -Falei dando um beijo nela.

Já estava de sainda quando Lyandra me chama, me viro e recebo um abraço de minha filha, retribuo e ela me olha com aqueles seus olhos azuis que me deixam encantada.

Lyandra: Mamãe, a Débora pode dormir aqui Hoje… Por favor. -Ela falou enquanto me abraçava e beijava o meu rosto.

Eduarda: Está bem Filha, agora a Mamãe tem que sair… -Eu Falei pegando nas suas bochechas.

Lyandra: Está bem… -Ela me deu um beijo na testa e saiu.

Me despedir de mamãe mais uma vez e sair, pegando o meu carro e dando a partida. Logo cheguei na Cafeteria e estacionei o meu carro em frente da mesma, peguei a minha bolsa e sair do carro e entrei no estabelecimento, um garçom puxou uma cadeira para mim e me sentei.

– O que a Senhorita deseja? -Ele perguntou pegando o seu bloco de notas e uma caneta.

Eduarda: Eu quero um Cappuccino e dois bolinhos de chocolate. -Eu falei e ele anotou.

– Já trago o seu pedido… -Ele falou e saiu.

Peguei o meu celular e fiquei olhando algumas mensagens, umas era do Luka, outras era dos patrocinadores. Ser uma estilista não é fácil…

– Duda… -Uma voz grossa falou atrás de mim.

Eu prendi a minha respiração do susto que tomei, Marcos sentou na minha frente e só assim pude solta a respiração que estava presa. Marcos estava com uma blusa moleton cinza com mangas até o seu antebraço, e de bermuda preta e com um tênis adidas preto. Ele cheirava muito bem…

Eduarda: Você me deu um susto… -Olhei para Ele com a cara fechada. -E não me chame de Duda…

Marcos: Já sei, é Eduarda. -Ele falou virando os olhos.

Eduarda: Isso mesmo… -Olhei para ele de relance.
Marcos não parava de olhar para mim, as suas mãos fechadas estavam apoiando o seu queixo, aquela blusa marcava muito os seus braços grandes e fortes. O seu olhar me deixava tímida e com um certo calor que não conseguia explicar, peguei o cardápio que estava em cima da mesa e comecei a me abanar.

Marcos: Está com calor? -Ele ergueu a sua sobrancelha.

Eduarda: Sim por que?  Não pode mais sentir calor não… -Olhei para Ele séria.

Marcos: É bem estranho, já que o estabelecimento tem ar-condicionado. -Ele cruzou os braços e sorriu de lado.

Na hora fiquei toda sem jeito, mas não deixei que aquilo me abalace e me fizesse perder a minha postura. Eu ia responder ele, mas o garçom chegou bem na hora com o meu pedido.

Eduarda: Obrigada. -Sorri.

– De nada… -Ele acenou com a cabeça. -E o Senhor, quer alguma coisa? -Ele olhou para Marcos.

Marcos: Só um café mesmo… -Ele falou e o garçom anotou e depois saiu. -Então, Qual é o assunto que Tu quer tratar comigo? -Ele me olhou sério.

Eu bebi um pouco de meu Cappuccino antes de responder o mesmo, ele me olhava sério e isso me deixava desconfortável.

Eduarda: Eu vim aqui pedi-lo com educação para que fique longe da minha Filha… -Falei encarando ele séria.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora