Capítulo 68°

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     Lyandra Narrando:

Abro os meus olhos devagar, olho em volta e vejo que não estou no mesmo quarto, esse é como se fosse uma quarto normal de uma casa luxuosa aos poucos Eu fui reconhecendo o local.

Lyandra: Como eu vim parar aqui? -Olho para o teto.

– Lya Querida… -Uma voz me chama atenção.

Lyandra: Vovô? O que você está fazendo aqui? Quem me trouxe para cá? -Faço várias perguntas e me senta na cama.

Fernando: Bom, Eu te trouxe para Cá, não queria você naquele lugar e aqui você vai ter uma recuperação mais tranquila. -Ele senta na beirada da cama.

Lyandra: Mas eu já estava me recuperando ali… E o meu Pai? Cadê ele? -Pergunto e olho para o meu avô.

Fernando: Lya querida, nós já conversamos sobre isso e Eu não acho que Ele seja uma boa companhia para você. -Ele fala me olhando.

Lyandra: Como assim, não é uma boa companhia? Ele é meu Pai e claro que ele é uma Ótima companhia para mim. -Falo séria. -Eu quero o meu Pai aqui comigo e agora. -Falo firme.

Fernando: Lyandra, eu sempre te dei o que quer… -Ele se levanta e para na frente da cama. -Mas dessa vez a minha resposta é Não, eu não vou adimitir que aquele delinquente se aproxime de você. -Ele me olha sério.

Lyandra: Quem é você? Cadê o meu Vó Fernando, o que sempre me apoiou e que fica do meu lado?… Por que você odeia tanto o meu Pai? -Sinto as minhas lágrimas descerem.

Fernando: ELE NÃO É O SEU PAI… -Ele grita. -O Marcos nunca chegará aos pés de um Pai. -Ele fala com nojo.

Lyandra: Para de falar… Para. -Coloco as mãos nos meus ouvidos e choro. -Ele é meu Pai sim… -Olho para ele chorando.

Ele respira fundo e vem até a mim, o seu polegar passou no meu rosto limpando as minhas lágrimas.

Fernando: Vou deixar você descansar, não quero que se altere. -Ele se aproxima para beijar o meu rosto.

Lyandra: Me deixa sozinha… -Falo virando o rosto.

O meu Vô se afasta e me olha, ele sai do quarto me deixando sozinha. Começo a chorar sem parar, fico desesperada por saber que o meu protetor não está do meu lado, me protegendo, me acolhendo. Olho para a minha mão e vejo aquela agulha enfiada na minha veia, lembro das palavras de papai de como tirar aquilo da minha mão.

Tiro o curativo e depois a agulha cuidadosamente, um pouco de sangue saí mas Eu pego um pequeno pano que tinha ali e coloco em cima da mesma. Me levanto da cama e sinto o meu corpo todo doído por conta do espancamento que sofri, vou caminhando devagar até a porta do quarto a minha barriga doía demais, chega perto da porta e a mesma é aperta revelando a minha Mãe.

Eduarda: Lyandra?! O que está fazendo fora da cama? -Ela segura os meus braços.

Lyandra: Mãe… Eu quero o meu Pai. -Choramingo.

Ela suspira fundo e me leva de novo para a cama, me sento e ela fica na minha frente passando a mão em uma mecha do meu cabelo, o seu polegar vai até a minha lágrima que escorria pela a minha bochecha.

Eduarda: Vamos tomar um banho?! Mamãe te ajuda. -Ela fala pegando nas minhas mãos.

Seguimos até o banheiro do quarto e tiro aquela camisola, Mamãe ligou o chuveiro e eu entro debaixo a água estava fria demais. Depois do banho eu escovo os meus dentes e Mamãe me ajuda a vestir a roupa que ele trouxe para mim.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora