Capítulo 95°

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Marcos Narrando:

Passamos à noite na estrada em busca dessa Praia, paramos em um bar que tinha na estrada e perguntamos ao Dono e o mesmo disse que estávamos próximos. Não descansamos até chegar ao nosso destino, tivemos que deixar os carros para trás e seguir a pés mesmo. A estrada era coberta de areia branca com rochas, quase não chegamos, logo virmos lá do alto uma pequena barraca de madeira no meio do nada.

Marcos: Achamos... -Falo olhando para a barraca. -LR e Jonas entram comigo e mais Seis moleques, os outros ficam do lado de fora vigiando para que ele não fuja. -Falo e todos co firmaram.

Descemos o alto da rocha e fomos até a barraca em passos cautelosos. Nos aproximamos da barraca e mandei os moleques cercar tudo em volta, arrombei a porta e entrei apontado a arma para todo lado, Jonas e LR vinha logo atrás de mim.

Ela estava vazia, olho em volta e não tem nada, a minha respiração fica ofegante pela a tensão do lugar.

Jonas: Olha Marcos. -Ele me mostra uma bolsa. Era da Duda.

- AAAHHHH... -Um grito vem dos fundos da casa.

Era a Duda, sair correndo de casa a dentro até os fundos, tinha uma porta entreaberta no final do corredor e fui até lá. Vi o chão cheio de sangue e logo pensei o pior, abrir a porta e vejo Bárbara com a arma apontada para a cabeça de Duda, ela estava sentada no colchão fraca e chorando, o Caco deitado no chão creio por mim que está morto.

Marcos: BÁRBARA LARGA ESSA ARMA, AGORA... -Grito olhando para.

Ela se vira e me olha, os seus olhos esbanjava raiva, ódio e até tristeza. Logo um sorriso diabólico surgir nos seus lábios e Ela vem na minha direção.

Bárbara: Marcos meu Bem... O que faz aqui? -Ela sorrir enquanto algumas lágrimas escorria pelo o seu rosto.

Marcos: Para com essa palhaçada Bárbara... Você está doente. -Falo entre dentes.

Bárbara: Sim... E-eu estou donte, mas doente de Amor por você meu Bem. -Ela fala pegando no meu peito.

Marcos: NÃO ME TOCA... -Pego os seus pulsos e aperto os mesmo.

Ela gemeu de dor e soltou a arma no chão, empurrei ela e a mesma caiu pego a arma e dou para um moleque que estava do meu lado.

Marcos: Amarrem Ela... -Ordeno e LR pega a Bárbara enquanto um moleque amarrava ela.

Bárbara: ME SOLTEM SEUS IDIOTAS... MARCOS ME PERDOA POR FAVOR, E-EU TE AMO. -Ela grita chorando.

Os meninos sai arrastando ela pelo o chão enquanto ela gritava por mim. Vou até Duda em passos largos e pego no seu rosto pálido, a sua respiração estava ofegante e sua testa suada.

Marcos: Amor? Amor olha pra mim... -Bato de leve no seu rosto.

Tiro as cordas dos seus pulsos e os mesmos estavam feridos, Ela me abraça mas logo me solta por causa da Dor.

Eduarda: Marcos... Me ajudar... E-eu tô perdendo o nossos filho. -A sua voz saiu arrastada.

Marcos: Não diga isso Duda... Você não vai perder o Bebê. -Falo sentindo um nó se formando na minha garganta.

Pego a Duda nos braços e a mesma gemeu de dor, sair as pressas daquela cabana com ela. Ela gritava de dor e o meu desespero aumentou, Duda me pedia para salvar o nosso filho e aquilo apertava o meu coração.

Os carros estavam um pouco distante por causa da estrada, o seu vestido de brancou passou para vermelho por causa do sangue. Depois de um tempinho chegamos no carro e coloquei a mesma no banco traseiro e fiquei com ela, Jonas e LR também entraram no carro e deu a partida. A cabeça de Duda estava no meu colo, ela segurava a minha mão com força enquanto soltava uns suspiros fundos.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora