Capítulo 96°

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     Eduarda Narrando:

Acordei e fui abrindo os meus olhos aos poucos, me sentia toda dolorida e tento sentar na cama, olho ao redor e não vejo ninguém naquele quarto.
Passo a mão na barriga e um vazio me atingi, os meus olhos ficam marejados e me seguro para não chorar. A porta é aberta e o Marcos entra com um buquê de rosas vermelhas, ele vem até a mim sorrindo e sela os nossos lábios com um breve selinho.

Eduarda: Obrigada… -Falo baixo.

Marcos: Está chorando Amor? -Ele pega no meu rosto.

Eduarda: O nosso Filho, Marcos… -Sinto as lágrimas escorrer pelo o canto do olho.

Marcos: Ele está bem Duda… -Ele sorriu. -E é Muito Lindo. -Ele fala e beija a ponta do meu nariz.

Eduarda: Então ele nasceu com saúde?! -Sorrir fraco.

Marcos: Sim, mas como ele é prematuro, o PUP vai ficar na incubadora por um tempinho. -Ele senta do meu lado.

Eduarda: Por quanto tempo? -Falei com a voz embargada.

Marcos: Um Mês. -Ele fala e o meu coração aperta.

Baixei a cabeça e comecei a chorar baixinho, Marcos me abraça forte e diz que tudo vai ficar bem, que logo o Nosso Filho vai está com a gente.

Eduarda: E Lya? Como está a Minha Flor? -Fico mais calma.

Marcos: Ótima, ela não parava de olhar o irmão pela a janela, ela passou a tarde toda conversando sozinha. -Ele fala e sorrir ao me lembrar da Minha Jujuba. -Amor, você não tem noção como o Morro está em festa pelo o nascimento do Nosso Filho. -Ela fala sorrindo.

Eduarda: Imagino… Então, ele parece mais comigo ou com você? -Pergunto e ele rir.

Marcos: Não sei Duda, não dar para vê-lo direto. -Ele fala e sorrir de lado.

Marcos se inclinou a beijou os meus lábios com Amor, Eu achei que nunca mais sentiria os seus lábios e o calor dos seus braços.

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Uma Semana Depois…

Eu estava na sala com o meu pequeno nos meus braços, o mesmo passava a sua mãozinha pequena no meu peito enquanto sugava o meu seio com força. Aquela sensação é Maravilhosa, os seus olhinhos puxados e um pouco escuros me olhava.

— Quando ele terminar, você me avisa pois preciso colocá-lo de volta na incubadora. -A enfermeira fala do meu lado.

Eduarda: Tudo bem… -Falo sem tirar os olhos dele.

Recebi alta hoje, olho para frente e vejo o Marcos nos olhando pela a Janela com um sorriso maior do mundo. Eu e Marcos finalmente escolhemos um nome para o nosso filho e acho que ele gosto do Nome.

Eduarda: Eu Te Amo tanto… Meu pequeno Arthur. -Falo sorrindo.

Ele termina de mama e dou um cheirinho na sua cabeça, passo os dedos nos seus cabelos loiros e ralos. A enfermeira logo pega o meu Pequeno nos braços e coloca o mesmo na incubadora, me ajeito e vou até ele pego na sua mãozinha pela a entrada da incubadora.

Eduarda: Logo você vai para casa Comigo Meu Príncipe. -Falo olhando para ele.

Sair da sala e tirei a máscara, touca e a bata Hospitalar. Seguir pelo o Corredor e encontrei o Marcos no outro lado da Janela, ele me abraça e nos ficamos olhando o Arthur que não parava as mãozinhas quietas.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora