Capítulo 36°

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Bárbara Narrando:

Marcos saiu me deixando sozinha jogada na chão, o meu pescoço ainda doía e Eu ainda estava recuperando a minha respiração. Me levantei e limpei as minhas lágrimas que não parava de descer pelo o meu rosto.

Marcos está muito estranho nesses últimos dias, Ele não passa mais as noites comigo e mal fica na boca agora. Me lembro de um dia, em que nós estava na minha casa, no meu quarto no maior amor, ele me beijava e pegava por todo o meu corpo. Eu já estava pronta para o sentir dentro de mim, mas bem na hora "H" Marcos me olha sério e diz que não poderia fazer aquilo, ele saiu de cima de mim e se vestiu depois saiu do meu quarto e nunca mais voltou.

Eu não sei o que tá acontecendo com ele, sinto que Marcos está escondendo alguma coisa de mim que ele não quer falar, isso me deixa chateada demais, eu sou a Amante dele... A que está sempre do seu lado mesmo levando os seus tapas, gritos, ignorância. Foi eu quem fez ele esquecer a antiga namoradinha dele, a Azeda da Eduarda.

Eu não suporto aquela Idiota, ainda bem que ela sumiu do mapa com a criatura que Ela chama de filha ou filho e ainda teve a coragem de vim aqui dizendo que o bebê era dele. Cretina.


Vou caminhando até a minha casa que ficava perto da entrada do Morro, pego as minhas chaves e entro dentro de casa, jogo as chaves no sofá e vou para o meu quarto para pegar alguma roupa confortável, pego também uma toalha limpa e vou para o banheiro tomar um banho.

Tiro as minhas roupas e ligo o chuveiro começando o meu banho, as imagens de Marcos me enforcando e depois me dizendo que tinha sorte de está viva veio na minha cabeça, lágrimas quentes rolam pelo o meu rosto e se misturam com a água do chuveiro que caía sobre mim.

Bárbara: Por que Tu tá assim, meu bem... -Falo colocando as mãos no rosto.

Termino o meu banho e me enxugo, visto uma calcinha confortável e um baby doll, penteeio os meus cabelos, passo perfume e desodorante. Vou até a cozinha e dou uma requentada no meu almoço, hoje tinha arroz, feijão e carne moída, faço um suco de limão e começo a comer.

Eu moro só, minha Mãe deixou essa casa para mim de herança e a única pessoa que me faz companhia é o Marcos, mas ele nunca mais veio e Eu tenho que ir atrás dele igual um cachorrinho sem dono.

Bárbara: Mas vou descobrir o porque de Marcos está assim... E se for mulher na cola dele, Ela vai se arrepender de ter nascido. -Falo pra mim mesma e bato na mesa.


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Eduarda Narrando:

Desligo o celular e jogo o mesmo na mesa, coloco as mãos nos meus cabelos e dou uma puxada de leve nos mesmo.

Luka: Ai Mona, para com isso até parece uma doida... -Ele falou enquanto serrava as unhas. -O que aconteceu para ti deixar assim? -Ele me olha.

Eduarda: O Marcos levou a Lyandra para passeia. -Eu falei bufando.

Luka: E o que que tem? -Ele falou colocando as mãos na mesa.

Eduarda: Eu quero saber qual a lavagem cerebral que Ele fez nela, para Ela aceitar tão fácil assim. -Eu falo me sentando e respiro fundo.

Luka: Calma Duda, vai ser só um passeio de Pai e filha. -Ele falou se levantando e vindo na minha direção. -Ela vai ficar bem Mona... Fica tranquila. -Ele falou e beijou a minha cabeça.

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Chego em casa por volta das Sete horas da Noite, abro a porta e vejo Lyandra deitada no sofá da sala assistindo. Respiro aliviada.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora