Capítulo 35°

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      Marcos Narrando:

Eu estava no meu escritório quando recebo uma ligação de uma número que não conhecia, atendo e logo escuto a voz doce de Lyandra, a mesma me pediu desculpas e falou outras coisas que me deixou sem palavras. Mas pelo o seu tom de voz, vi que as suas desculpas eram sinceras e isso me fez aceitar e ainda chamá-la para sair.

Marcos: Então tá, Três horas da tarde tá bom pra Tu? -Pergunto e ela confirma.

Desligo o telefone e me viro, deparo com a Bárbara atrás de mim com os braços cruzados e com a cara fechada.

Bárbara: Vai sair com quem as Três da Tarde? -Ela me olhou séria.

Marcos: Não é da sua conta… -Falo saindo da sua frente.

Bárbara: Quem é a Piranha? Ela é daqui? Por se for, eu acabo com a raça dela. -Ela bate na mesa.

Marcos: Ela não é Piranha e nem é daqui… -Falo acendendo um black.

Bárbara: Então tem… -Ela me olha com raiva. -TU TÁ ME TRAINDO COM UMA VADIA MARCOS. -Ela grita.

Marcos: Tu não grita comigo Não… -Falo apertando o rosto dela. -E quantas vezes eu tenho que te dizer que Tu não é a minha Dona, eu posso fazer o que quero, quando quero e com quem eu quiser…-Falo empurrando ela pelo o rosto.

Bárbara: MAS EU SOU A SUA AMANTE… SUA PARCEIRA, TU NÃO PODE ME TRAIR… -Ela grita chorando.

Marcos: CALA A BOCA BÁRBARA… SERÁ QUE TU NÃO ENTENDI, TU É SÓ UMA AMANTE… E AMANTES SERVI PRA QUE? SÓ PRA COMER E NADA MAIS. -Grito cuspindo as palavras na cara dela.

Bárbara chora sem parar na minha frente, ela serra os seus punhos e vem pra cima de mim, logo a mesma me dar um tapa na cara fazendo um barulho do Caralho. O meu sangue ferveu nessa hora, passei a mão no meu rosto e olhou para ela com fogo nos olhos, peguei ela pelos os seus cabelos e dei três tapas seguidos na sua cara, depois eu pressionei o seu pescoço contra a parede, as minhas mãos grandes e fortes estava envolta de seu pescoço. Ela tentava tirar a minha mão para pegar um pouco de ar, quando vi que ela já estava quase desmaiando, eu a soltei e a mesma caiu no chão que nem uma boneca de pano, Bárbara ficou tossindo muito enquanto passava a sua mão no pescoço e o mesmo estava vermelho.

Marcos: Isso é pra Tu aprender que nunca deve gritar e nem bater em um Bandido… Tu tem sorte de está viva. -Eu falei saindo do meu escritório.

Saí dalí em passos largos até subir na minha moto e dar a partida até a minha casa. Cheguei em casa e estacionei a moto em frente da mesma, entrei e fui logo para a cozinha comer, estava morrendo de fome.

Marcos: Maria, prepara o meu prato por favor. -Falo me sentando e despejando a minha arma e carteira em cima da mesa.

Maria: Aconteceu alguma coisa? Parece nervoso. -Ela fala colocando o prato já feito na minha frente.

Marcos: Não interessa… -Falei arrogante.

Maria terminou de mim servi e saiu da cozinha me deixando só, fiquei comendo enquanto me lembro da minha conversa com Lyandra, ainda não acredito que ela me deu uma chance e que vamos sair para se conhecer melhor.

Termino de comer e subo para o meu quarto, entro no mesmo e vou logo tirando as minhas roupas e entrando no banheiro, comecei o meu banho fiquei uns minutos parado debaixo do chuveiro e a imagem de Duda veio na minha mente, aqueles seus olhos penetrantes, sua boca naturalmente rosada e macia, a sua pele branca como a neve e os seus cabelos loiros que me deixava louco.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora