Capítulo 19º

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     Lyandra Narrando:

Acordei com os raios do sol entrando no meu quarto, abrir os meus olhos devagar a minha cabeça doía e a minha garganta estava seca, levantei e fui até ao meu banheiro me olhei no espelho e vi que o meu estado era precário, os meus olhos estavam inchados de tanto chorar, os  meus lábios estavam ressecados e os meus cabelos estavam desgranhados. Tirei o meu pijama e entrei debaixo do chuveiro aquela água fria me espertava mais, escovei os meus dentes e sair do banheiro enrolada na toalha, vestir um conjunto de sutiã e calcinha preta e uma calça de lavagem clara e o uniforme da minha escola, arrumei a minha mochila e fiz uma maquiagem bem básica para esconder mais essa cara horrível que estou, passo perfume e desodorante, pego dinheiro, meu iPhone e a minha mochila.

Desci as escadas e vou até a cozinha onde estava só a Luiza arrumando a mesa, me sento e peguei a minha sala de frutas e comecei a comer.

Luiza: Bom Dia Lyandra, acordou cedo... Aconteceu alguma coisa? -Ela me olhou enquanto me servia café.

Lyandra: Nada Luiza, Eu só acordei e vim logo tomar o meu café. -Falei séria.

Na hora a minha Mãe aparece na cozinha, a mesma dar Bom Dia para a Luiza e se senta na minha frente, abaixo a minha cabeça para não encarar a ela. Minha Mãe começou a tomar o seu café, Luiza saiu saiu deixando nós duas á sós.

Eduarda: Bom Dia Filha... -Ela falou dando um sorriso de lado.

Eu não respondi, apenas continuei a comer a minha salada de frutas.

Eduarda: Eu te desejei um Bom Dia Lyandra... Não vai me responder? -Ela me olhou.

Lyandra: Não... -Falei seca.

Eduarda: Filha, temos que ter uma conversa... -Ela falou suspirando fundo.

Eu não falei nada, só me levantei pegando uma maçã e saindo da cozinha deixando a minha mãe só. Logo ouvir os seus passos atrás de mim, sentir o meu braço sendo puxado por ela.

Lyandra: Me solta... -Falei tentando me soltar.

Eduarda: Temos que conversar filha... Você não abriu a porta do seu quarto ontem para mim, então resolvi conversar com você hoje, mas vi que vai ser uma missão impossível. -Ela falou me encarando.

Lyandra: Olha, Eu estou péssima, tive um dia terrível ontem, estou com dor de cabeça e não estou com paciência para conversar com ninguém. -Eu Falei rígida com Ela.

Minha Mãe soltou o meu braço e recolheu a sua mão juntando com a outra, Ela ficou cabisbaixa e fungou.

Eduarda: Tá… Então tenha uma Boa Aula… Filha. -Ela falou e saiu da sala.

Sentir um nó na minha garganta e os meus olhos marejados, sair e entrei no carro onde o Jorge já me esperava. Seguimos viagem até a escola, fui o caminho todo chorando baixinho para não chamar atenção do Motorista. Chegamos em frente da escola e desci do Carro agradecendo o Jorge, fiquei parada olhando a Entrada da escola olhei para atrás e o Jorge já tinha ido embora. Não tô com cabeça para estudos hoje.

Peguei o meu celular e disquei um número, fiquei uns minutos ali enquanto chamava, no quarto toque a pessoa atendeu.

Lyandra: Oi, tudo bem? -Sorri. -Está ocupado?… É porque Eu queria conversar com você, sair e tirar os problemas da minha cabeça… Tá bom então, vou tá te esperando em frente da minha escola. Tchau beijos. -Desliguei o celular e fui para o outro lado da Rua.

Alguns minutos depois um Sedan BMW azul para na minha frente, me ajeito e fico esperando Ele sair do Carro. Até que o Jonas aparece com a maior cara de sono, ele vem até a mim e me abraça.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora