Capítulo 47°

8.3K 542 83
                                    

    Eduarda Narrando:

Chego na escola de Lyandra e estaciono o meu carro de qualquer jeito e entro correndo, logo atrás vem o Marcos ele tentava acompanhar os meus passos.Vou direto para a Diretoria da escola e logo vejo Lyandra bem pálida sentada em uma poltrona e Débora do seu lado segurando a sua mão.

Eduarda: Filha? Filha olha pra Mamãe... -Batia de leve no seu rosto. -Ela está queimando em febre. -Falo enquanto tocava no seu rosto.

Marcos: Cadê o povo desse carai aqui? -Ele falou nervoso.

Eduarda: Marcos por favor… -Falo séria.

Logo a diretora aparece na sala já com a mochila de Lyandra, ela sorri para mim e olha séria para Marcos o mesmo fez careta para a ela quando a mesma se virou.

– Lyandra passou mal dentro da sala de aula… Queria saber se ela está assim a muito tempo? -Ela me olha.

Eduarda: Não… Ela estava bem. -Falo olhando para minha filha.

– Bom, aconselho que levem Ela para o hospital mais próximo e que Ela retorne quando se sentir melhor. -Ela fala me entregando a mochila.

Marcos pegou Lyandra no colo e olhou bem para ela, Lya gemeu e se encolheu nos braços do Pai. Ele saiu com ela e eu agradeci a Diretora e me despedir de Débora.

Débora; Manda notícias Tia… -Ela pega nas minhas mãos.

Eduarda: Pode deixar Querida… -Sorri fraco e beijei a sua testa.

Sair da escola e vi Marcos colocando Lya no banco traseiro do seu carro, fui até o mesmo e o ajudei.

Eduarda: Consegui ir sentada flor… -Perguntei e ela assentiu.

Marcos: Coloca o sinto filha… -Ele fala e fecha a porta, Marcos me puxa pelo o braço para um canto. -Se Lyandra tiver grávida, eu esqueço a minha promessa e mato o Jonas, começando pelo o amiguinho dele. -Ele fala entre dentes.

Eduarda: Deixa de ser Idiota Marcos, Lyandra não está grávida, talvez seja uma gripe ou uma virose. -Falo encarando ele. -E outra, sou muito nova para ser Vovó. -Falo e saio.

Marcos: Uma vovó gostosa. -Ele fala rindo.

Me viro e faço o dedo do meio pra ele. Eu entrei no carro e deu a partida em direção ao hospital, Marcos vinha logo atrás o mesmo falava comigo por ligação.

Chegamos no hospital e fui logo para a recepção fazer a sua ficha. Ainda bem que eu sempre ando com o cartão do plano dela. Marcos logo entrou com ela no colo e os enfermeiros colocaram Lya em uma cadeira de rodas e entraram com ela.

– Ela vai ser encaminhada para o consultório do médico. -A moça falou e assentir.

Eu e Marcos saímos pelo o corredor e entramos na sala do médico junto de Lyandra. Os enfermeiros a colocaram na maca e saíram, fiquei perto da minha filha enquanto o médico ouvia os seus batimentos.

– Os batimentos cardíacos dela estão um pouco lentos, mas nada grave… -Ele falou anotando no papel. -Vou passar uns exames de sangue, estou suspeitando que ela esteja com dengue. -Ele falou me entregando um prontuário.

Lyandra: Exames não… -Ela gemeu.

Eduarda: Calma filha… -Beijei a sua testa.

Seguimos até a sala de coleta de sangue e Lyandra choramingou ao fazer os exames. Ninguém merece. Ela ainda se sentiu enjoada e vômitou muito, Marcos já estava escolhendo a arma que iria matar o Jonas.

Meu Pai é Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora