Na Trave

Capítulo 30 - Olíviah

Eatava tudo tão bem...em minha mente eu já tinha a imagem de nós 4 como uma família feliz. Mas infelizmente um balde de agua fria tinha sido jogado em meus sonhos.
Ouvir tudo da boca de Miguel doeu mais do que ouvir de Olga. O nosso passadotinha vindo a tona e naquele momento eu soube de coisas que mesmo de anos me magoou demais.

Miguel,o meu Miguel era apenas um menino fraco que pensava que o mundo girava ao seu redor. E por pensar assim as escolhas que ele fez prejudicou uma relação que talvez fosse para ser uma das mais lindas histórias de amor.

Como eu poderia viver com um homem que na primeira derrota iria se entregar ao alcool ou talvez até em algo pior? Seria uma relação nada saudável e cheia de vibrações ruins. Por mais que eu fosse forte e suportasse muita coisa,eu não ia aguentar ter Miguel daquela forma ao meu lado.

Meus olhos ardiam de tanto chorar. E pensar que enquanto eu sofria,ele também estava passando pela mesma coisa porém não podiamos estar juntos. A pergunta pairava sob minha cabeça,será que realmente era para eu e ele ficarmos juntos? Ou nosso reencontro talvez tivesse sido para que eu alcamasse meu coração que a anos vivia se perguntando por que ele tinha namorado,casadl e tido filhos com a minha melhor amiga?

E eu não poderia suportar as mentiras. Miguel viveu praticamente 10 anos mentindo e sendo 2 pessoas,e eu temia que o Miguel errado pudesse querer tomar o lugar do Miguel que nas ultimas semanas eu estava amando passar meus dias.

Não me lembro que horas eu consegui pegar no sono aquela noite,só sei que foi depois de chorar bastante.
Eu me perguntava também em qual momento da minha vida eu ia alcançar a felicidade plena. Eu queria me libertar das garras do passado e viver sem o passado de anos atrás.

Uma dor forte tomou minha cabeça e meu peito estava angustiado. Eu precisava de um ar fresco e respirar fundo para aliviar meu corpo e fazer a dor física e da alma ir embora.
Enquanto tomava banho deixei a agua do chuveiro levar a energia ruim que meu corpo tinha absolvido. A agua era fria e ajudou a minha alma ser limpa e renovada.

Pela janela eu observava o céu cinza anunciar uma tempestade. Coquei uma calça jeans e blusa de manga. O tempo estava combinando com meu humor.

Assim que abri a porta do quarto o frio na minha barriga voltou,eu teria que encarar Miguel e bom,eu não estava preparada para ficar cara a cara com ele. Eu tinha medo de fraquejar e correr para os braços dele mesmo sabendo que era errado.

Enquanto descia a escada de repente tudo ficou escuro e uma forte dor invadiu minha cabeça. Aos poucos fui abrindo os olhos enquanto estava parada no meio da escada. Respirei fundo e fui voltando ao normal,meu corpo estava cansado e também a confusão psicológica não ajudava.

Na tentativa de compartilhar minhas tristezas com alguém liguei para minha irmã. Pela minha voz ela sabia que algo não estava bom e marcamos de conversar a tarde,eu precisava que alguém me desse uma direção. Eu precisava de palavras ditas por alguém que não estava na situação.

Foi um sufoco fazer um gole de café descer porém eu fiz uma forcinha porque precisava me alimentar,fazia horas que eu não comia nada.

- Oly...- Do nada ouvi Lavínia gritar desesperada - Por favor...me ajuda! O Heitor...ele...Oly,meu irmão...

- Calma princesa,respira fundo - A meni a estava nervosa e chorando.

- Meu irmão! - Ela disse - Está tremendo e com muita febre,por favor ajuda ele.

Subi correndo e assim que entrei no quarto vi o menino pálido e dizendo coisas que não dava para entender. A febre dele estava nas alturas e o aue mais ele precisava era de um médico com urgência.