Minha Querida Babá (Em Revisão)

Capítulo 10

                                                                               Luana Gonzalez

Estes dias estava um pouco chato ficar aqui, pois Cecília me ignorava completamente, eu estava tentando o máximo ver se ela gostasse de mim, mas isso era algo meio impossível.

Eu acordei cedo, tomei um banho e me arrumei para levar Cecilia para aula, desci para a cozinha, eles estavam tomando café, sentei do lado deles.

Luana: Bom dia!

Rodrigo: Bom dia, Luana!

Cecilia nem olhava para mim deixei para lá, peguei meu café e peguei uma panqueca que estava uma delícia, depois que comi escovei meus dentes e fui com Cecilia e o motorista.

Ela estava com um óculos de sol e com o uniforme da escola, e com sua mochila de rodinha, com um cabelo meio solto, quando chegamos na escola, ela saiu do carro eu a levei até a porta.

Luana: Boa aula! - ela apenas me deu um tchau e entrou.

Mandei o Léo levar o carro um pouco mais longe entrei no carro e ele o levou ficamos alguns minutos esperando ela e nada, esperamos algumas horas e resolvemos voltar para casa.

[...]

Já passou uma semana, eu acho que ela percebeu que nós estamos lá. No outro dia levei ela de novo para a escola e depois levamos o carro para longe, eu acho que não precisava disso para mim era só conversar com Cecilia e pronto ver o que estava acontecendo e não ficar seguindo ela todos os dias, mas também não podia dizer não ao Rodrigo, pois ele é meu chefe, então tinha que fazer isso. Mas achei estranho ela saiu da escola, mas como ela sai?

Pedi Léo para ficar de olho caso ela saía, ela começou a andar e pegou um táxi, como um taxista deixa entrar uma criança?

Luana: Léo segue aquele táxi

Estava parecendo aqueles filmes de perseguição, mas eles não perceberam que estava sendo seguidos ela desceu em frente ao um.... cemitério? Eu desci do carro ela não me viu, para quer que ela ia para um cemitério?

Leonardo ficou no carro eu entrei no cemitério na verdade me dava um calafrio e grande, ela estava sentada na grama perto de um caixão eu me aproximei ela estava conversando cheguei perto dela e o caixão era da mãe dela, ela estava chorando.

Luana: Cecilia? - ela olhou para mim com uma cara de surpresa de eu estar aqui.

Cecilia: O que você está fazendo aqui?

Luana: Eu acho que essa pergunta vai para você, né?

Cecilia: Não quero voltar para o colégio.

Luana: Mas por que? - perguntei sentando perto dela na grama.

Cecilia: Queria que ela estivesse aqui comigo, me abraçando todos os dias e fazendo o dever de mãe.

Luana: Mas Cecilia ela não precisa estar aqui, sabe por que? Porque ela está aqui no nosso coração, eu não sei se você percebeu, mas sabe aquela voz que está falando com a gente uma voz bem baixa que vem na nossa cabeça? - Ela balançou a cabeça dizendo sim - Então é a nossa mãe falando se comunicando com você ela sempre estar com você - Ela ficou quieta só escorregando mais lagrimas do rosto dela.

Cecilia: Eu gosto de vim aqui, mas o meu pai ele não deixa, eu não sei, mas parece que ele nem sente saudades da minha mamãe

Luana: Claro que ele sente saudades, mas nós temos que viver não podemos ficar preso no passado temos que viver o presente, pois passado é passado.