Capítulo 15

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Luana Gonzalez

Estava na casa da Denise, pois a minha tia estava viajando com a mãe dela visitando uma amiga em Flórida.

Fiquei dormindo na casa da minha amiga,  pois nós duas estávamos sozinhas, o pai dela estava fazendo entregas nas outras cidades.

Estávamos assistindo filme de romance que envolvia muito drama choramos quase o filme todo. Depois ficamos jogando carta, pois não tinha nada para fazer

Denise: Amiga, no final de semana que vem vai ter uma outra festa, você quer ir?

Luana: Que dia? - perguntei com uma voz meio desanimada.

Denise: Sábado - ela falou guardando as cartas.

Luana: Se Rodrigo me liberar eu vou.

Denise: Aí que bom, pois eu não queria ir sozinha

Depois meu celular tocou eu peguei ele e atendi era Rodrigo, estranhei ele estar me ligando bem hoje.

Luana: Oi Rodrigo, tudo bem?

Rodrigo: Oi Luana, me desculpa te incomodar no seu feriado, mas é que Cecilia ela te ligou ou você viu ela? - a voz dele estava estranha.

Luana: Não, por que? aconteceu alguma coisa?

Rodrigo: Ela sumiu eu não sei onde ela pode estar, já procuramos nos locais onde ela conhece.

Luana: Como assim ela sumiu? - perguntei preocupada.

Rodrigo: Eu não sei, nos íamos no psicologo hoje, só que eu não encontrei ela, já procurei na casa toda, no balé mas não sei onde procurar mais - ele falou com um tom de desesperado.

Luana: Fique calmo, vou ajudar a procurar, não se preocupe acharemos ela - falei desligando o telefone.

Denise: O que aconteceu?

Luana: A Cecilia sumiu vou ajudar eles a procura ela.

Denise: Quer que eu te ajude?

Luana: Adoraria amiga.

Nós fomos de ônibus, e estava procurando nos locais onde eu sei que Cecília conhecia, depois nós passamos no cemitério, ela estava lá, corremos na sua direção, sentir um alívio.

Luana: Cecilia! - Ela olhou para mim com os olhos cheio de lágrimas.

Cecilia: O que você está fazendo aqui?

Luana: Cecilia o que nós conversamos? você não vim sozinha para cá, pode ser perigoso.

Cecilia: Você prometeu, eu contei para você e você jurou que não ia contar para ninguém e por que contou? - pergunto com um tom de revoltada, estava com suas lágrimas escorrendo.

Luana: Me desculpa, mas precisava para o seu bem estar, vem vamos, todos estão preocupados com você inclusive o seu pai.

Cecilia: Não vou, não quero ir para o psicólogo não estou louca

Luana: Mas psicólogo não é para doidos é para apenas conversar com eles. Olha porque nós não voltamos para a sua casa? E você vai para o psicólogo e pode pedir uma coisa que eu e seu pai vamos tentar fazer seu sonho realizar.

Cecilia: Eu quero a minha mamãe - ela falou chorando - Quero que ela volte, um sonho que nunca realizará. Eu não quero voltar para a minha casa.

Eu sabia como ela estava sentindo, passei a mesma coisa que ela passou e eu sei que não é fácil perder uma pessoa que tanto ama. Foi difícil de eu superar as mortes dos meus pais também.

Minha Querida Babá (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora