Capítulo 40

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                                                                     Rodrigo Johnson

Vou para a minha empresa e chegando lá vejo o Félix na minha poltrona sentado no meu escritório com uma cara de sem vergonha

Rodrigo: Félix o que está fazendo no meu escritório? - falo alterando minha voz, quem ele pensa que é?

Félix: Bom dia para você também Rodrigo, acho que deveria se dirigir ao dono desta empresa com mais respeito

Rodrigo: Dono? Eu que tenho que falar isso, agora dê licença da minha cadeira e do meu escritório, ninguém entra sem a minha permissão

Félix: Rodrigo sinceramente você está sendo muito burro, não está enxergando eu sou o presidente, você deu tudo para mim, agora me dirija com respeito ou pode estar no olho da rua tome cuidado com as palavras e no que assina - ele diz com a sua risada sarcástico

Rodrigo: Como assim eu dei tudo para você? 

Depois percebo aquele dia que estava apressado ele me veio com umas papeladas que... Ah não, não acredito eu fiz isso? me recuso acreditar, não posso ter sido idiota o bastante para assinar aquelas papeladas, estava tão apressado  e várias coisas acontecendo comigo que nem tive tempo de ler.

Rodrigo: Que filho da mãe, eu confiei plenamente em você e o idiota, você armou tudo isso deste o começo, como pude ser idiota até o golpe do dinheiro foi você? - ele sorriu.

Minha postura já estava fora de mim, agora só queria dar um murro nesse desgraçado 

Félix: Ás vezes precisamos apelar para conseguir o que queremos, eu só quero o que tinha que ser meu a muito tempo e estou conseguindo aos poucos

Leio o papel que assinei e eu não acredito que eu fiz isso, eu dei a minha empresa para o Félix, vou até ele e dou um murro estrago aquela cara de sem vergonha dele que caí na cadeira

Rodrigo: Seu desgraçado, filho da mãe - digo já com minha raiva aumentando estava segurando minha raiva para não fazer um estrago maior ainda

Félix: Você vai se arrepender por ter feito isso - ele aumenta o tom de voz  pegando seu maxilar

Rodrigo: Eu que digo, eu vou arranjar um jeito de conseguir ver você na lama e conseguirei pegar a minha empresa de volta, eu não vou deixar barato ah não vou mesmo, mas por que? - ele rir.

Félix: Não é obvio? Vingança, seu pai sempre teve tudo que ele quis assim na palma da mão, mas acho que não sou eu que devo contar, ah está no olho da rua você e o seu amiguinho - minha cabeça está fervendo de raiva

Rodrigo: Félix você não me conhece e isso não deixarei barato - pego minhas coisas - ou você esqueceu quem eu sou? - arqueio uma das minhas sobrancelhas.

Félix: Está me ameaçando?

Rodrigo: Não sou te ameaçar, mas no seu caso sim estou, abre o teu olho, pois o jogo nem começou, vai pode comemorar - bato palmas - mas ainda vai virar oh se vai - saio fechando a porta forte e vou para a minha casa

Chamo minha mãe e vamos para o escritório fecho a porta batendo.

Eduarda: O que houve Rodrigo? - fala me encarando

Rodrigo: Eu que digo, o que eu não sei sobre o Félix, não vem me falar que não sabe, pois você tinha me avisado dele que não era de confiança e que meu pai nunca confiou nele, qual segredo que estão escondendo de mim? - aumento minha voz angustiado desta vez a encarando 

Eduarda: Nada não estou escondendo nada filho, mas por que a pergunta? - pergunta baixo e trêmula se sentando.

Rodrigo: Sofremos um golpe bem baixo dele, estou com tanto ódio - comento batendo na mesa e dando uma pausa - perdemos a empresa, mãe - ela logo franzi a testa e arregala os olhos não acreditando

Minha Querida Babá (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora