Erick villaça é um homem totalmente destemido. Não se apega a nada nem a ninguém. Não tem família, nem amigos. Os seus pais morreram quando ele tinha 9 anos, quando se viu obrigado a morar em um orfanato, pois, não conhecia nenhum parente vivo. Tudo...
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Senti meus olhos pesados e fui abrindo-os vagarosamente, senti a claridade arder , pisquei algumas vezes até me acostumar com a luz. Ao conseguir abri-los totalmente, percebi que estava sendo observada por um par de olhos femininos.
-Que bom que acordou bela adormecida! Como está se sentindo ? Disse a detetive que não lembro o nome.
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-Estou sentindo dor e estou um pouco confusa...
- Você se lembra do que aconteceu ?
- Me lembro mais ou menos... Estávamos na Van e de repente um carro nos atingiu e eu fui baleada. Depois ficou tudo escuro e não me lembro de mais nada.
-Sim Melissa, você levou um tiro no abdômen, os meninos conseguiram estancar o sangue enquanto o socorro não chegava. Em seguida foi trazida ao hospital e passou por uma cirurgia para a retirada da bala. Precisa de bastante repouso. Após se recuperar e estar apta veremos para onde você vai. O Erick é quem decidirá.
- E onde ele está ? Perguntei tão rápido e com a voz mais ansiosa do que eu gostaria.
- Está resolvendo alguns problemas, assim que puder, virá vê-la.
- Entendo... Senti uma pontada de tristeza no meu coração por ele não estar aqui. Não deveria pois ele é somente um policial que precisa prender traficantes, eu sou somente um meio para um fim. No fundo ele deve sentir nojo de mim por todo o meu histórico de vida. Se eu fosse importante ele teria me levado pessoalmente ao tal esconderijo. E estaria aqui para me fazer companhia e me proteger. Sou uma tola em pensar que eu fosse especial.
- Vou chamar a enfermeira e dizer que você acordou, ok ? Disse a detetive que eu nunca lembro o nome.
- Ok ! Respondo.
Em seguida entra um médico, lindo por sinal acompanhado de uma enfermeira.
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