Capítulo 19

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Algumas pessoas sempre conseguem nos fazer uma surpresa com o que fazem. E eu estava mais do que surpresa com o que Pierre disse. Eu estava absolutamente chocada, atordoada. Os olhos de Pierre perfuravam os meus, pedindo respostas. Eu queria dizer que sim, mas eu não tinha nenhuma noção de quando essa merda ia passar.

— Eu não sei o tempo que vai demorar para tudo isso se esclarecer. — Eu sussurrei, desesperança já afundando na minha voz. — E eu vou estar na Itália apenas por mais cinco dias.

Pierre sorriu.

— Eu disse, cara. Vou esperar. E eu estou surpreso.

— Surpreso?

— Eu vivo em Londres também, Jennifer. Todo o meu trabalho é executado a partir de lá.

Eu quase derramei o vinho que estava bebendo.

— Você está falando sério? Como é que Adrian... — Deixei o pensamento enforcado. Nós dois sabíamos o motivo. Adrian achava que o irmão partiria meu coração se um dia nos envolvêssemos.

— Relaxe, Jennifer. — Pierre sorriu, sentindo o meu mal interior, bem, como o tumulto. — Eu sou conhecido por saltar de mulher para mulher. E eu não culpo meu irmãozinho por mantê-la longe. Mas eu mudei. Você é a única para mim.

— E se eu disser não? — Eu o provoquei com um sorriso nos lábios, mas a curiosidade queimava dentro de mim. O que ele faria? Iria para os braços de outra mulher? Apenas o pensamento de algo como isso me fez querer rasgar os olhos de quem quer que fosse.

— Então eu vou persegui-la até você dizer que sim. E então puni-la por dizer não pela primeira vez. — Eu estava tão envolvida em meus pensamentos assassinos que quase perdi a sua resposta.

Minha respiração engatou.

— Punir a mim?

Pierre sorriu. — Oh acredite em mim, eu tenho os meus caminhos.

— Você parece um Neanderthal. — Eu ri.

— Eu não me importaria de mantê-la em uma caverna desde que garanta que você vai ser minha, cara. — Pierre disse, seriedade escorrendo para fora de sua voz.

Acho que perdi a minha voz, então. Eu não disse nada, mas o rubor que cobriu o meu rosto e os pensamentos sujos que invadiram minha mente falaram por mim.

— Você ouviu? — Pierre perguntou, e eu assenti. Depois de pagar, nós caminhamos para fora do restaurante em silêncio. Da minha parte, o silêncio era mais de uma apreensão. O sentimento vertiginoso, ainda com medo do que estava por vir.

O que aconteceria agora? Será que, finalmente, estávamos assumindo o que parecemos o dia inteiro? Um casal de namorados? Será que iríamos transar? Apenas o pensamento de fazer sexo com Pierre me fez quente com o desejo. Minha calcinha umedeceu e eu tinha certeza de que meu coração estava no seu auge. Olhei para Pierre por um momento, corando quando encontrei os seus olhos grudados em mim.

— O que é, Jennifer? — Pierre sorriu. — Você está vermelha.

Eu bati no braço.

— Cale a boca. Não estou.

Quand ele estava prestes a responder, as portas do elevador se abriram e eu saí. Pierre estava bem atrás de mim. Seus braços circularam minha cintura, e ele me puxou para ele.

— Qual é a sua resposta, Jennifer? — Ele sussurrou, seus lábios puxando minha orelha, fazendo meu corpo desmanchar.

— Pierre... — Eu gemi, quando seus lábios encontraram meu pescoço.

Resistindo a Ele Onde histórias criam vida. Descubra agora