Imagines Louis Tomlinson

Imagine Louis IV

Entro na sala de aula, encontrando Louis sentado em sua cadeira de frente à mesa. Ele têm seus braços apoiados sobre a madeira escura, mãos sustentando seu queixo, e o olhar perdido ao fundo da sala. Confesso que essa posição séria dele, me fez criar mais uma nova visão a seu respeito.

Sorrateiramente caminho para a primeira cadeira da fileira de frente á sua mesa. Me sento nela, e o encaro. Seus olhos claros fazem um trajeto lento, até se encontrarem com os meus. Louis sustenta seu olhar ao meu por um bom tempo, antes de abrir um sorriso maroto.

- Que bom que veio - fala.

- Não tinha escolhas, tinha? - azeda eu pergunto, arrancando um riso de Louis. Ele se põe de pé e vai até a porta, ao qual fecha e se vira para mim, começando a caminhar em minha direção.

Franzo minha testa em confusão, vendo-o parado bem na minha frente. O que esse garoto está aprontando agora? Porque não estou com nenhum pouco de bom humor para brincadeiras. Ainda mais vindas dele.

- O que você quer? - pergunto olhando para ele. Minha cabeça virada para cima olhando-o atentamente, enquanto ele me encara com um semblante indecifrável.

- Você. - A palavra soa por sua boca, me atingindo com surpresa e confusão. O que ele disse? Está sob efeito de álcool?

- Como? - indago erguendo uma sobrancelha querendo entendê-lo.

Louis não diz nada, invés disso coloca seu polegar sobre meu queixo, puxando-o um pouco mais para cima, e então inclina seu corpo em minha direção, beijando meus lábios.

Repentinamente arregalo os olhos sem reação, enquanto os lábios de Louis ainda estão grudados nos meus. Quando finalmente minha fixa cai, eu empurro-o para longe de meu corpo. Louis se segura na sua mesa, e me olha.

- Que merda foi essa? - Eu quase grito com ele passando minha mão sobre a minha boca. Apesar de ter sido apenas um selinho, foi estranho, nojento, e imbecil. Quem Louis pensa que é para me beijar assim?

- Desculpa... - pede, e pela primeira vez vi Louis cabisbaixo e com a voz realmente afetada.

- Você é um tarado isso sim! - Me levanto indignada. Meu sangue está queimando nas veias, e quero bater em Louis. - Você é meu PROFESSOR, se põe no seu lugar, seu nojento! - Xingo-o sem menor cerimônia. Ok que posso está exagerando, afinal no fundo não achei tão nojento assim. Talvez até teria aprofundando o beijo...Mas não posso deixar isso nítido para ele, nem para ninguém.

- Fala baixo, irão te ouvir - ele me repreende preocupado.

- Não me importo, você é um tarado e deveria está em uma cela, não aqui. - Digo e caminho para a porta pronta para sair da sala, mas Louis vem logo atrás e segura em meu braço.

- Onde pensa que vai? - ele me vira para ele, me fazendo bater de costas na porta e o olhar.

- Na direção, você precisa ser denunciado - falo. Agora finalmente tenho algo para fazer Louis sair de vez dessa escola. Abuso contra uma estudante não será bom para ele.

- Não, você não vai! - exclama pondo um de seus braços ao lado da minha cabeça, e sua mão estendida na porta. Assim ele fica com seu corpo bem mais perto do meu, o que não é uma área confiável para mim.

Louis é muito atraente, e eu posso cair em sua armadilha bem fácil. Que louco isso: Quero ele fora da escola, mas também me sinto atraída por ele.
- Laura... Você é tão linda baby - sussurra com seu rosto bem próximo ao meu, me arrepindo. Ele passa seu rosto para uma das minhas mandíbulas, e roça seu nariz sobre ela. Me arrepio apertando meus próprios dedos que querem tocá-lo.

- Louis... - eu quase gemo sentindo seu nariz descendo para o meu pescoço. O pescoço não...

- Sim baby? - sussurra contra a minha pele, antes de beijá-la. Eu fecho os olhos sentindo as minhas pernas fraquejarem, e não me paro quando minhas mãos voam para seus cabelos, puxando seu rosto para frente do meu. Ataco seus lábios pelos meus, agora enfiando minha língua dentro da sua boca. Louis enrola seus braços em volta da minha cintura, puxando meu corpo para ainda mais colado do seu.

O beijo tem urgência, e nenhum de nós deseja parar. Um fogo incontrolável sobe pelo meu corpo, e enterro meus dedos entre os fios de cabelo do Louis, apertando-os.

Sua língua brincando com a minha, seu calor junto ao meu... Já tinha me esquecido que beijar era tão bom. Ou talvez beijar Louis deve ser muito melhor do que esperei.

Quando ele toma a coragem de se soltar de mim, seus lábios estão vermelhos e não duvido muito que os meus também não estejam. Minha respiração acelerada vai tomando forma, até que eu esteja de volta à mim.

Louis arruma o cabelo que eu baguncei, e sorri para mim cafajestamente. Ele é uma perdição, mas não posso fingir que está tudo bem. Ele ainda é o meu professor e um tremendo babaca. Todo desejo se foi e agora sinto raiva de mim mesma. Eu caí em sua armadilha.

Sem dizer nada, eu lhe dou as costas e saio da sala caminhando o mais rápido que posso para fora da escola, mas antes escuto Louis me chamando, sendo logo ignorado.

Continua...