Sorte?

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Estou no meio da mata, dentro de uma caminhonete que pertence ao meu namorado, que foi procurar alguém que possa nos ajudar, já que a caminhonete quebrou no meio do nosso passeio.

- Nada - Louis diz voltando para dentro do carro.

Suspiro frustada, direcionando minha atenção para o fundo da mata, onde se via o sol se pondo graciosamente. As cores de amarelo e laranjas, enfeitam as árvores, e refletem na caminhonete me deixando graciosamente perdida, olhando o quão lindo tudo virou.

- Mas se bem que ficar aqui nem será tão ruim assim - Louis brinca ao meu lado, fazendo um sorriso manhoso surgir em meus lábios, sem ao menos olhar para ele, já que, minha atenção maior está no efeito natural e belo que presencio.

Sinto a mão de Louis segurar-me firme pela cintura, e então ele me puxa do banco do carona, para o seu banco. Fico com meu corpo parcialmente deitado sobre seu peitoral. Deito minha cabeça sobre seu ombro, e ele me aperta mais a sí, com o braço que acabará de deixar ao meu redor.

Juntos observamos o sol indo embora, em um completo silêncio.

- Será que isso foi sorte? - eu sussurro para Louis, erguendo meus olhos para ele.

- Sorte? - ele indaga.

O frio da noite se faz presente, me arrepiando por não está usando roupas que me cubram por completa, e eu tento me esquentar em Louis.

- É, quer dizer, apesar de termos ficado meio que presos aqui, tivemos uma recompensa - explico me agarrando mais ao meu namorado.

- Verdade - Louis diz, logo depois sai do banco do motorista e vai para os traseiros. O olho confusa, mas entendo o que ele pretende, assim que vejo uma manta sobre um dos bancos.

- Eu já fiz muitas viajens com esse carro, e tenho algumas coisas para passarmos a noite bem - fala, e rapidamente passo para os bancos traseiros. Louis ri pelo meu desespero, balançando sua cabeça negativamente.

Ele enche o banco com algumas almofadas e um lençol. Nos acomodamos nos estreitos bancos, sendo uma grande guerra em decidir como ficar, já que o espaço não é tão grande. No final, eu fico deitada com meu tronco sobre Louis, e o resto do corpo nos bancos, assim cada um tem um pouco de conforto.

Depois de nos embrulhar, Louis beija minha testa, e fecha os olhos. Eu o observo por alguns segundos, olhando os traços do seu rosto, e traçando suavemente meus dedos na linha dos seus lábios.

Ele sorri.

- O que foi? - sussurra ainda de olhos fechados.

- Nada - eu digo - Só que...eu te amo.

O sorriso de Louis aumenta, o que me deixa feliz em saber que ele sorri quando o digo isso.

- Eu também te amo.

- Eu sei que ama - falo convencida, e Louis dá risadas. Subo um pouco mais, e deito meu rosto na curva do seu perfumado pescoço, onde acho que ficarei melhor para dormir.

Fecho os olhos, e antes que o sono tome conta de mim, penso que no dia seguinte quando acordarmos, encontraremos ajuda, e saíremos daqui. Percebo que não desejo sair daqui tanto, como eu desejava quando a caminhonete quebrou. Percebo que realmente tive sorte.

Fim

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