Chanyeol acordou pela manhã sentindo-se sujo. Não era por menos, dormirá no orvalho, em um banco de ponto de ônibus. Suas roupas molhadas grudaram em seu corpo e ele tremia de frio.
Mas aquilo iria mudar.
Ele cerrou seus punhos sentindo ódio de si mesmo e do fracasso que havia se tornado.
Por ser doce demais, amigável demais, sorrir demais e por amar demais.
Ele foi traído.
Seu irmão mais novo "roubou" a empresa da família pra si após a morte de seus pais e o deixou na miséria.
Naquela madrugada fria, sem ter pra onde ir e com quase nada de wons no bolso ele decidiu caminhar pela cidade. Andou pelo centro quase vazio de Seul.
Quase vazio.
Havia muitas pessoas na porta de um pequeno estabelecimento, uma casa de jogos. Ele levou a sua mão ao seu bolso. Não tinha nada para perder. Nada pra apostar.
Além da sua vida.
Mas ele tinha azar na sorte e azar no azar, como ele costumava pensar depois de tudo que lhe aconteceu.
Entrou na casa de jogos sem hesitar.
-O que quer aqui garoto? - Um velho sorriu mostrando os dentes de ouro para ele.
-O que se faz numa casa de jogos? Ah é... se joga. - Ele respondeu friamente fazendo o velho se calar.
-Vai apostar oque criança?
-Minha vida. - O velho gargalhou ao ouvir a frase.
- Parece divertido. Brincar com a morte. - Ele riu.
Os dados foram lançados.
Hora após hora. E de novo e de novo.
Até que ele venceu.
Todos os prêmios. Todo o dinheiro. Tudo que podia ganhar naquele lugar.
Riu perverso dentre todo aquele cheiro de álcool e de mulheres acariciando seu peito lhe chamando para ir com elas para suas casa e quartos.
Os velhos se calaram e se enfureceram com a "criança".
E assim se iniciou um ciclo continuo de vitórias para Park Chanyeol.
Riqueza. Beleza. Mulheres.
Tudo que o dinheiro podia comprar. Tudo vindo de apostas.
×
- Cara, você viu que hoje a noite seu irmão vai dar uma festa de classe na empresa? - Kai o importunava desde o início da sua vida. Mas ele não se importava, era um amigo de confiança.
- Eu devia ir na festinha do maninho? - Ele sorriu de canto e limpou seus anéis no seu terno de marca.
-Absolutamente sim. - Seu amigo sorriu.
-Claro que eu vou. Não seja tolo Kai. - colocou seus óculos escuros e se dirigiu para seu Porshe -A Krystal vai Kaizinho?
-Vai. - Ambos sorriram maliciosamente e entraram no carro.
Tudo que o dinheiro pode comprar.
×
Baekhyun acordou num salto. Estava atrasado pro emprego novo. Revirou suas roupas loucamente até achar algo decente. Penteou os cabelos e passou uma "make" básica antes de correr pelo apartamento simples que morava.
Correu até a porta porém voltou pois tinha esquecido ficha que precisava entregar no novo emprego e correu de novamente.
-Aí minha santa viadagem... Vou virar maratonista desse jeito. - Desceu as escadas. Quase caiu, mas levantou triunfante e arrumou os cabelos.
Saiu do prédio e tirou a camisa xadrez fina que usava por cima de sua blusa branca e a amarrou cintura.
-Visu Hetero ninguém merece. - falou pra si mesmo e saiu andando.
Chegou na empresa e não teve como não se impressionar. Era enorme.
"Maior que o pau do meu ex. Não que fosse difícil."
Pensou e balançou a cabeça negativamente. O rapaz entrou no prédio e foi até a sala de seu chefe como havia sido instruído.
E se impressionou.
"me abana santa Madonna que chefe... não tô bem"
-Ahm... Bo-bom dia? - Falou travando.
Seu chefe era alto, moreno, e lindo. Uma porta de beleza. Instintivamente Baekhyun olhou para a calça colada do homem e olhou sua "mala".
"Minha nossa... deixa eu pegar nessa maçaneta chefinho".
- Booom dia... você está atrasado não? - Ele falou animado e sorriu.
Se aproximou de baek e estendeu a mão.
-Park Sehun. Prazer em conhecê-lo. Bom não se preocupe com o atraso, sua noite deve ter sido difícil. - Ele piscou e riu.
-Ahm, é. - se você considera jogar até as 3 da manhã difícil.
Ele voltou até sua mesa e sentou na cadeira rente a mesma, lançando um olhar de baixo pra cima para baekhyun ainda sorrindo.
"Como respira?"
-Você começa hoje a noite.
Baekhyun não conseguia falar e apenas acenou com a cabeça e saiu da sala.
-Vou infartei. - deslizou pela parede e colocou a mão no coração - Santo Gdragon das Gay! Que boy maravilhoso.
Ele até esqueceu o fato de que seu emprego, era limpar coisas. Tipo uma geral.
"Narrador se não me expõe viada... sou faxineira de luxo. Serviço completo gata."
Ele andou até o elevador e deu de cara com um ser assustador (na visão dele).
-Bom dia. - falou baixo e o ser sorriu.
-Bom dia, é novo aqui? - Acentiu com a cabeça. - Sou Do Kyungsoo
- Byun baekhyun. - Baek sorriu forçado.
-Boa sorte aqui. - disse e saiu assim que os elevador abriu.
Byun não entendeu muito as palavras e deu de ombros. Desceu em seu andar e retomou sua postura com o resto de dignidade que tinha.
Ele não ia pra casa pra ter que voltar depois, não tinha um carro ou muito dinheiro para um táxi, então resolveu ficar e esperar as horas passarem. O rapaz sentou no sofá da sala de espera da empresa e acabou cochilando.
Um cochilo rápido de 3hrs.
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Reescrevendo essa estória pois apesar de muito gostarem (vendo as notificações) ela precisa de ajustes pois nunca foi planejada para ser uma boa estória (era pra ser uma Crack fic mas não consegui).
Espero que divirtam-se e aproveitem. Serão leves mudanças na escrita ♡
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ChannieGrey [REESCREVENDO]
FanfictionUm Empresário arrogante. Um Jogador da "Lotto". Um Criminoso efeminado. E o simples empregado. © Minniangie |Hunhan|Chanbaek|Sebaek|Chanhun|