Doze

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Nestes últimos dias parece que todos se lembraram do meu pai. Primeiro o Niall disse-me que eu deveria perdoá-lo, depois, o Chris disse-me exatamente o mesmo. E eu acho que a minha mãe vai fazer o mesmo em breve.

Mesmo com meu pai preso na minha cabeça, eu quero aproveitar meu tempo sozinha. A minha mãe, Chris e Niall estão a trabalhar e Louis foi sair com Harry. Eu tiro o meu caderno da prateleira e sento-me na minha secretária.

Devo ter estado mesmo focada na minha escrita, porque quando eu volto à realidade já está escuro lá fora e a minha mãe está a chamar-me para jantar. Eu realmente perdi a noção do tempo. Eu olho mais uma vez para as páginas escritas antes de ir para a cozinha.

- Então, como foi o vosso dia? – A minha mãe pergunta a mim e Louis enquanto estamos a comer.

- Foi bom. Eu e o Harry encontrámos um apartamento muito fixe. – Lou diz e bebe um gole da sua bebida.

- E tu, querida? – Ela pergunta-me.

- Nada de mais. Eu apenas passei o dia a escrever.

Depois do jantar, a minha mãe pede para falar comigo e com Louis. Eu já consigo imaginar sobre o que ela quer falar: ​​o meu pai.

- Já se decidiram se vocês vão visitar o vosso pai? – A minha mãe senta-se à nossa frente.

- Eu não vou. – Eu simplesmente digo.

- Eu acho que deviam ir. Ele ainda é vosso pai, eu acho que vocês deveriam ouvir o que ele tem a dizer antes que seja tarde demais.

- O que dizes, Milla? Nós poderíamos ir amanhã. – Louis sugere.

- Tudo bem, mas eu não vou ficar lá sentada apenas a ouvir as mentiras dele.

Enquanto Lou conduz até à prisão, onde o meu pai está preso tento acalmar-me. A viagem não é muito longa, mas parece apenas cinco minutos para mim.

Após passarmos a segurança temos que esperar numa pequena sala com apenas uma mesa e algumas cadeiras. Um dos guardas entra na sala com uma versão mais velha do homem que costumava deitar-me à noite, quando eu era criança. Eu mal o reconheço, ele está em muito mau estado. Ele está tão magro e parece tão doente.

- Eu nunca pensei que vocês viessem realmente visitar-me. – Ele sorri e senta-se na cadeira vazia à nossa frente.

- Diz logo o que querias dizer? – Eu pergunto sem paciência para isto.

- Eu sei o que eu fiz foi errado de todas as maneiras, mas eu não era eu mesmo naquela época. Eu não vou sair daqui vivo, eu só quero fazer as coisas como deve ser antes de morrer. Eu ouvi que a vossa mãe casou-se, eu espero que ela esteja feliz. Como vão as coisas com vocês?

- "Como vão as coisas com vocês?" Que raio há de errado contigo? Tu poderias ter me matado e ao Niall naquela noite e nem sequer te desculpas? Achas que eu vou perdoar-te pelo que fizeste só porque estás a morrer? Tu nem mostras qualquer sinal de arrependimento. Eu acho que nunca te conseguirei perdoar-te.

Eu saio disparada da sala sem olhar para trás. Ele é inacreditável, ele nem sequer percebe o que fez de errado. Eu vou direta para o carro e espero pelo Louis para que possamos ir para casa.

 Eu vou direta para o carro e espero pelo Louis para que possamos ir para casa

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Heyy, peço desculpa por estar pequeno mas tive alguma dificuldade a escrever este capítulo.  Espero que estejam a gostar.

All the love

- Andy B.xx

Reach For The Stars (N.H) Book 2Onde histórias criam vida. Descubra agora